Dores e lesões na coluna vertebral, hábitos e costumes em acadêmicos de fisioterapia
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v6i3.1986Resumo
Um estudo do perfil das alterações posturais, relatadas por estudantes universitários, evidencia um índice bastante elevado de reclamações, acarretadas por más posturas, sendo a maioria dessas ocorrências, evitáveis, através de um profissional de fisioterapia. Objetivo: O interesse despertado pelo tema ocorreu no intuito de saber se os acadêmicos de fisioterapia, tendo conhecimento dos benefícios da ciência fisioterapêutica, estabelecidos na área traumato-ortopédica e, em especial, na área da coluna vertebral, recorrem a tratamentos nesse campo. Material e Método: Entre os meses de setembro e outubro de 2003 foram entrevistados 300 alunos que cursam a graduação de fisioterapia na Universidade Estácio de Sá, Campus Nova Friburgo/RJ. O instrumento de pesquisa constitui-se de um questionário com perguntas objetivas relacionadas í idade, peso, altura, sexo, tipos de lesões, tipos de tratamento fisioterapêutico, tempo e resultados obtidos no tratamento. Análises estatísticas, através do método Qui quadrado, foram utilizadas para definir a significância da dependência entre as variáveis (p < 0,05). Resultados: Dos entrevistados, 61% eram do sexo feminino e 39% do sexo masculino, com idade entre 18 e 60 anos, sendo, em sua maioria de 18 a 24 anos, 64% do total. Foram relatadas 191 ocorrências de lesões na coluna vertebral, das quais apenas 38 receberam o tratamento. Destes, cerca de 69% submeteu-se ao tratamento apenas na fase aguda, por cerca de 21 dias. RPG foi o tratamento mais procurado. Conclusão: A pesquisa realizada foi de grande importância para analisar as lesões encontradas na coluna vertebral dos estudantes e concluiu que a maioria não se submeteu a tratamento fisioterapêutico. Palavras-chave: lesões da coluna vertebral, acadêmicos de fisioterapia.
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