Efeito do exercício em cadeia cinética fechada no tratamento da síndrome da dor fêmoropatelar
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v6i6.2041Resumo
Dentre a grande diversidade de condutas fisioterapêuticas sugeridas para o tratamento da Síndrome da Dor Fêmoropatelar (SDFP), os exercícios em cadeia cinética fechada (CCF) têm sido muito utilizados, e acredita-se que essa modalidade de exercício é capaz de melhorar a estabilidade funcional da articulação do joelho. O objetivo deste estudo foi avaliar se o treinamento em CCF pode favorecer mudanças nos padrões de atividade eletromiográfica (EMG) da porção medial do músculo vasto medial (VM) e vasto lateral (VL) em um sujeito portador da SDFP, e sua implicação nas atividades funcionais. Foi recrutado um sujeito de 24 anos de idade, sexo feminino, com diagnóstico da SDFP e sem história de dor incapacitante ou cirurgia no joelho. Foram realizadas avaliação fisioterapêutica, análise cinemática e eletromiográfica dos músculos que envolvem a articulação do joelho durante a atividade de agachamento com os pés e a tíbia em posição neutra, antes e após o período de treinamento de 8 semanas realizado no leg press. Houve mudança no padrão eletromiográfico dos músculos extensores do joelho após o treinamento e melhora clínica do sujeito, tanto nas atividades funcionais como naquelas relacionadas í dor. O programa de exercícios em CCF, nas condições experimentais utilizadas, foi eficiente no tratamento da síndrome da dor fêmoropatelar e contribuiu para a melhora clínica do sujeito. Palavras-chave: exercício, cadeia cinética fechada, SDFP, eletromiografia, recuperação funcional.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.