Grau de dependência de idosos residentes em instituições de longa permanência
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v18i6.2050Resumo
O aumento do tamanho da população idosa ocasionará um aumento na demanda por saúde nesse grupo populacional. A partir desta realidade elaborou-se o presente artigo com o objetivo geral de analisar o grau de dependência dos idosos residentes nas ILPI do município de Ivoti/RS. O estudo possui um delineamento quantitativo, descritivo e transversal. A amostra foi constituída por 65 idosos, de ambos os sexos, com mais de 60 anos de idade residentes nas cinco Instituições de Longa Permanência para Idosos do município de Ivoti. A análise descritiva demonstrou a predominância da faixa etária 80-89 anos (50,8%) e de mulheres (75,4%). Em relação ao grau de dependência, 83,1% dos idosos foram classificados como muito dependentes. Conclui-se que mesmo com limitações físicas e/ou cognitivas provocadas pelo processo de envelhecimento ou por doenças, os idosos poderiam ter melhor desempenho para capacidade funcional, caso houvesse maior investimento na promoção í saúde e reabilitação, com políticas públicas eficazes.
Palavras-chave: envelhecimento, instituição de longa permanência para idoso, pessoas idosas, saúde do idoso.Â
Referências
Oliveira SFD. Fisiologia do envelhecimento. In: Nunes MI, Santo M, Ferretti REL, eds. Enfermagem em geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2012. p. 9-19.
Ferreira L, Simões R. Idoso asilado: qual a sua imagem? São Paulo: Fontoura; 2011.
Santana RF, Santos I. Para entender o envelhecimento. In: Figueredo NM, Tonini T. Gerontologia: Atuação da Enfermagem no processo de envelhecimento. São Caetano do Sul: Yendis; 2012. p. 29-72.
Santos SMA. Idosos, famÃlia e cultura: um estudo sobre a construção do papel do cuidador. Campinas: AlÃnea; 2013.
Marinho LM, Vieira MA, Costa SM, Andrade JM. Grau de dependência de idosos residentes em instituições de longa permanência. Rev Gaúcha Enferm 2013;34(1):104-10.
Ministério da Saúde [Internet]. PolÃtica Nacional de Saúde da pessoa idosa. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2006. [citado 2016 mar 12]. DisponÃvel em: http://www.saudeidoso.icict.fiocruz.br/pdf/PolÃtica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.pdf.
Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica [Internet]. Estimativas da população residente nos municÃpios brasileiros com data de referência em 1° de julho de 2013 [citado 2015 Mar 20]. DisponÃvel em: http://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2013/nota_metodologica_2013.pdf.
Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica [Internet]. Censo Demográfico 2010. BrasÃlia: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão [citado 2016 set 20]. DisponÃvel em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/webservice.
Del Duca GF, Silva SG, Thumé E, Santos IS, Hallal PC. Indicadores da institucionalização de idosos: estudo de casos e controles. Rev Saúde Pública 2012;46(1):147-53.
Dantas CMHL, Bello FA, Barreto KLL, Soares L. Capacidade funcional de idosos com doenças crônicas residentes em Instituições de Longa Permanência. Rev Bras Enferm 2013;66(6):914-20.
Alencar MA, Bruck NNS, Pereira BC, Câmara TMM, Almeida RDS. Perfil dos idosos residentes em uma instituição de longa permanência. Rev Bras Geriatr Gerontol 2012;15(4):785-96.
Silva ER, Sousa ARP, Ferreira LB, Peixoto HM. Prevalência e fatores associados à depressão entre idosos institucionalizados: subsÃdio ao cuidado de enfermagem. Rev Esc Enferm USP 2012;46(6):1387-93.
Azevedo L et al. Perdas da capacidade funcional em idosos institucionalizados no municÃpio de Natal/Rio Grande do Norte. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online 2014;6(2):485-92.
Oliveira JR, Júnior PRR. Qualidade de vida e capacidade funcional do idoso institucionalizado. Kairós Gerontologia 2014;17(3):343-53.
Paiva SCL, Gomes CP, Almeida LG, Dutra RR, Aguiar NP, Leda MarÃlia Fonseca Lucinda LMF, Silva CFM, et al. A influência das comorbidades, do uso de medicamentos e da institucionalização na capacidade funcional dos idosos. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais 2014;6(n. único):43-56.
Leite MAG. Gestão da qualidade de vida e da dependência em idosos institucionalizados nas organizações do terceiro setor [Dissertação]. Vila Real: Universidade de TraÌs-os-montes e Alto Douro; 2011. 121 p.
Valcarenghi RV, Santos SSC, Barlem ELD, Pelzer MT, Gomes GC, Lange C. Alterações na funcionalidade/cognição e depressão em idosos institucionalizados que sofreram quedas. Acta Paul Enferm 2011;24(6):828-33.
Rosa PV, Glock L, Berlezi EM, Rossato DD, Rosa LHT. Perfil dos idosos residentes em instituições de longa permanência da região sul do paÃs. Rev Bras Ciênc Envelhecimento Hum 2011;8(1):38-47.
Smanioto FN, Haddad MCFL. Ãndice de Katz aplicado a idosos institucionalizados. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste 2011;12(1):18-23.
Oliveira PH, Mattos IE. Prevalência e fatores associados à incapacidade funcional em idosos institucionalizados no MunicÃpio de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, Brasil, 2009-2010. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2012;21(3):395-406.
Ministry of Social Affairs and Health. Health care in Finland. Ministry of Social Affairs and Health: Finland; 2013.
Wosiack RR, Berlim CS, Santos GA. Fatores de risco e de proteção evidenciados em idosos de Ivoti-RS: intervenções psicossociais na área da Gerontologia. Rev Bras Ciênc Envelhecimento Hum 2013;10(3):256-70.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.