Efeito de um protocolo fisioterapêutico em pacientes com lombalgia crônica
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v19i1.2180Resumo
Introdução: A dor lombar, responsável por 50% das disfunções musculoesqueléticas, é uma das principais, senão a mais frequente, causa de dor, incapacidade funcional e laborativa. A fisioterapia é um recurso essencial para a reabilitação de pacientes com lombalgias, possuindo técnicas capazes de permitir intervenção direta sobre a dor, influenciando assim na qualidade de vida dessas pessoas. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de um protocolo fisioterapêutico manual em pacientes com lombalgia crônica. Métodos: Trata-se de um estudo intervencionista, descritivo e analítico, de abordagem quantitativa, foram realizadas 10 atendimentos de fisioterapia em um grupo composto por 20 pacientes, G1 era composto pelo grupo que realizou fisioterapia convencional e G2 o grupo que realizou fisioterapia convencional associada í terapia manual. Resultados: A amostra foi composta por 20 pacientes com idade média: 40 ± 16 anos; Grupo 1: 52 ± 15 anos; Grupo 2: 30 ± 6 anos, com idades variando entre 18 e 60 anos. Em relação í dor, todos referiram presença da mesma, e 13 (65%) sofriam com a dor há mais de 24 meses. Quanto í caracterização da dor, predominaram as dores localizadas (40%), seguidas pelas dores ao movimento ativo (35%). Conclusão: Concluiu-se que os dois grupos apresentaram melhora significativa, porém no grupo onde foi realizada a fisioterapia convencional e a terapia manual foram observados maior eficiência no quadro da dor.
Palavras-chave: lombalgia crônica, Fisioterapia, terapia manual.
Referências
Oliveira JGD, Alfieri FM. Lombalgia e estilo de vida. UNOPAR Cient Ciênc Biol Saúde 2014;16(4):341-4.
Pudles E, Defino H L. A coluna vertebral: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed; 2014.
Neto AT, Faleiro TB, Moreira FD, Jambeiro JS, Schulz RDS. Lombalgia na atividade policial militar: análise da prevalência, repercussões laborativas e custo indireto. Rev Baiana Saúde Pública 2014;37(2):365.
Salvetti MDG, Pimenta CADM, Braga PE, Corrêa CF. Disability related to chronic low back pain: prevalence and associated factors. Rev Esc Enferm USP 2013;46(Esp):16-23.
Canavan PK. Reabilitação em medicina esportiva: um guia abrangente. São Paulo: Manole; 2001.
Mello Lima IC, Seguchi HH, Imamura M, Saito ET, Paiva Pinho C, Imamura ST. Tratamento da lombalgia crônica pela inativação de pontos gatilho miofasciais - experiência da Divisão de Medicina FÃsica da FMUSP. Acta Fisiátr 2016;6(1):10-3.
Woolf AD, Pfleger B. Burden of major musculoskeletal conditions. Bull World Health Organization; 2003.
Zavarize SF, Wechsler SM. Perfil criativo e qualidade de vida: implicações em adultos e idosos com dor lombar crônica. Rev Bras Geriatr Gerontol 2013;15(3):403-14.
Gosling AP. Mecanismos de ação e efeitos da fisioterapia no tratamento da dor. Rev Dor 2013;13(1):65-70.
Oliveira VN, Alves AMM. Estudo comparativo entre kinesio taping® aliado à fisioterapia convencional e uso isoladamente na analgesia em pacientes com hérnia de disco lombar. Saúde em Foco 2012;2(2):1-13.
Lima MO,Vasconcelos TB, Arcanjo GN, Soares RJ. A eficiência da mobilização neural na reabilitação da lombalgia: uma revisão de literatura. Revista de Atenção à Saúde 2012;10(31):45-9.
Kofotolis N, Vrabas IS , Vamvakoudis E, Papanikolaou A, Mandroukas K. Proprioceptive neuromuscular facilitation training induced alterations in muscle fiber type and cross sectional area. Br J Sports Med 2005;39:e11. Editorial.
Ferreira GQ. Eficácia do método Pilates para dor da região lombar. Revista Visão Universitária 2015;3(1):385-8.
Oliveira GVH, Figueiredo AAG, Santos MS, Almeida FJJ, Santos HH. Confiabilidade das medidas inter e intra-avaliadores com goniômetro universal e flexÃmetro. Fisioter Pesqui 2014;21(3):229-35.
Souza TM, Júnior JCNN, Rodrigues DA, Santos HH, Alencar JF, Carvalho LC, et al. Estudo comparativo entre eletrogoniometria e fotogrametria digital. Rev Bras Ciênc Saúde 2013;17(2):133-8.
Glantz SA. PrincÃpios de bioestatÃstica. Porto Alegre: AMGH; 2014.
Conselho Nacional de Saúde (Brasil). Resolução n o 466, de 12 de dezembro de 2012. BrasÃlia, 2012 [citado 2014 Mar 11]. [citado 2014 jan 4]. DisponÃvel em URL: http://www.conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/index.html.
Haeffner R, Sarquis LMM, Haas GFS, Heck RM, Jardim VMR. Prevalência de lombalgia e fatores associados em trabalhadores de uma empresa agropecuária do Sul do Brasil. Rev Bras Med Trab 2015;13(1):35-42.
Vagetti GC, Barbosa FCC, Moreira NB, Oliveira VD, Mazzardo O, Campos WD. Condições de saúde e variáveis sociodemográficas associadas à qualidade de vida em idosas de um programa de atividade fÃsica de Curitiba, Paraná, Sul do Brasil. Cad Saúde Publica 2013;29(5):955-69.
Sakata RK, Issy AM. Guia de medicina ambulatória e hospitalar: dor. Barueri: Manole; 2004.
Aure OF, Hoel NJ, Vasseljen O. Manual therapy and exercise therapy in patients with chronic low back pain: A randomized, controlled trial with 1-year follow-up. Spine 2003;28(6):525-31.
Volpato CP, Fernandes SW, Carvalho NA, Freitas DG. ExercÃcios de estabilização segmentar lombar na lombalgia: revisão sistemática da literatura. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2012;57(1):35-40.
Pire RAM, Sousa HÃ. Análise dos efeitos da tens, cinesioterapia e o método Mackenzie para redução da dor em pacientes com lombalgia. Ciências da Saúde 2012;10(2):127-35.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.