Análise da qualidade de vida após drenagem linfática manual em indiví­duos com sinusite

Autores

  • Priscila Almeida Magalhâes UNICERP
  • Gisélia Gonçalves Castro UNICERP
  • Nilce Maria Freitas Santos UFTM
  • Kelly Christina de Faria UNIPAM

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v20i1.2398

Resumo

Introdução: Sinusite é uma doença de base inflamatória ou infecciosa que acomete os seios nasais, aumentando o volume da mucosa e obstruindo a sua comunicação com as fossas nasais. A aplicabilidade da drenagem linfática facial visa eliminar o edema e aliviar sintomas dolorosos. Objetivos: Analisar a qualidade de vida (QV) e a dor antes e após a drenagem linfática facial em indiví­duos com sinusite. Métodos: Ensaio clí­nico randomizado, quantitativo e intervencionista realizado com 22 indiví­duos com sinusite. Foram realizadas dez sessões da técnica, método Leduc. Utilizaram-se os instrumentos WHOQOL-BREF e a Escala Visual Analógica para avaliação da QV e do ní­vel de dor, respectivamente, antes e após as sessões. Os dados obtidos foram analisados no programa SPSS 18.0. Resultados: A idade média foi de 28,14 ± 10,283 anos, 68,2% eram mulheres e 31,8% homens. O escore de QV geral foi de QV 57,44 antes, e 64,53 após. Na comparação dos escores de QV antes e após verificou-se diferença estatisticamente significante entre os domí­nios fí­sico (p=0,000); psicológico (p=0,000) e meio ambiente (p=0,000). Quanto ao ní­vel de dor também houve uma melhora estatisticamente significante (p=0,000). Conclusão: Através dos resultados pode-se concluir que a intervenção fisioterapêutica foi efetiva no tratamento da sinusite.

Palavras-chave: sinusite, drenagem linfática, qualidade de vida.

Biografia do Autor

Priscila Almeida Magalhâes, UNICERP

Discente do curso de fisioterapia do Centro Universitário do Cerrado Patrocí­nio (UNICERP)

Gisélia Gonçalves Castro, UNICERP

M.Sc., Doutoranda em Promoção í  Saúde pela Universidade de Franca, Docente Centro Universitário do Cerrado Patrocí­nio (UNICERP)

Nilce Maria Freitas Santos, UFTM

Fisioterapeuta, mestre em Atenção í  saúde,  Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Kelly Christina de Faria, UNIPAM

Doutoranda em Engenharia Biomédica pela UFU, Docente Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Referências

Robbins & Cotran. Patologia: bases patológicas das doenças. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2005.

Reilly JS. The Sinusitis Cycle. Otolaryngol Head NeckSurg 1990;103(5):856-62. https://doi.org/10.1177/01945998901030s504

Sakano E, Weckx LLM, Sennes LU. Diagnóstico e tratamento da rinossinusite: Projeto Diretrizes. São Paulo: Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia; 2001;1-7

Carregaro RL, Trelha CS, Mastelari HJZ. Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em fisioterapeutas: revisão de literatura. Fisioter Pesqui 2006;13(1):53-9.

Milani GB, João SMA, Farah EA. Fundamentos da fisioterapia dematofuncional: revisão da literatura. Fisioter Pesqui 2006;13(1):37-43.

Leduc A, Leduc O. Drenagem Linfática: teoria e prática. 3 ed. Barueri: Manole; 2007.

Winter WR. Drenagem Linfática Manual. 1 ed. Rio de Janeiro: Vida Estética; 1973.

Ludington EMS, Dexter FMD. Statistical analysis of total labor pain using the visual scale and application to studies of analgesic effectiveness during childbirth. Anesth Analg 1998;87(3):723-7.

Brigano UJ, Macedo GSC. Análise da mobilidade lombar e influencia da terapia manual e cinesioterapia na lombalgia. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde 2005;26(2):75-82.

Trentini CM, Chachamovich E, Figueiredo M, Hirakata VN, Fleck MPAA. A percepção de qualidade de vida do idoso avaliada por si próprio e pelo cuidador. Estudos de Psicologia 2006;11(2):191-7.

Silva MLS, Mejia DPM, Eficácia da drenagem linfática manual no pós operatório de abdominoplastia, 2012. [citado 2018 Jan 25]. Disponível em: http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/14/18_-_EficYcia_da_drenagem_linfYtica_no_pYs-operatYrio_de_abdominoplastia.pdf

Guirro E, Guirro R. Fisioterapia dermatofuncional: Fundamentos, recursos, patologias. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002.

Marambaia PP, Lima MG, Santos KP, Gomes AM, Sousa MM, Marques MEM. Avaliação da qualidade de vida de pacientes com rinossinusite crônica por meio do questionário SNOT-22. Braz J Otorhinolaryngol 2013;79(1):54-8.

Boechat JL, La Reza D, Abe AT, Valle SOR, França AT. Sinusite fúngica alérgica: atualização. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia 1998;214:105-11. https://doi.org/10.1590/s0034-72992002000500021

Sole D, Nunes CCL. Rinite alérgica: indicadores de qualidade de vida. J Bras Pneumol 2010;36(1):124-33. https://doi.org/10.1590/s1806-37132010000100017

Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites. Rev Bras Otorringol 2008;74(2):6-59(supl).

Haetinger GR, Sih T, Ejzenberg B. Conduta terapêutica na sinusite da criança. J Pediatr 1999;75(6):419-32.

Downloads

Publicado

2019-02-19

Edição

Seção

Artigos originais