Utilização do Método Pilates: reabilitação e condicionamento físico
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v17i1.24Resumo
Introdução: No Brasil o Método Pilates tem sido utilizado tanto para reabilitação como condicionamento físico; e há necessidade de um maior esclarecimento quanto í atuação dos profissionais dentro destas áreas. Objetivo: Caracterizar o perfil de atendimento do Método Pilates. Método: Estudo descritivo transversal que utilizou como instrumento um questionário semiestruturado e foi realizado com os instrutores de todos os estabelecimentos que trabalham com o Método em Lages/SC. Resultados: Lages possui 25 estabelecimentos que oferecem Pilates com 33 profissionais, 79% fisioterapeutas e 21% educadores físicos. Houve maior prevalência de Studios (17) seguido de Academias (8) e Clínicas (8). A procura (51%) se dá através de indicação médica com objetivo de reabilitação (69,7%) e condicionamento físico (30,3%). Em média 3 pessoas são atendidas por horário, sendo a maioria (90%) mulheres de 45 anos de idade (DP = 12 anos). Houve relação estatística indicativa de significância (p = 0,08), pois 91,3% dos praticantes que fazem Pilates clínico/reabilitação estão sendo atendidos por fisioterapeutas; porém há fisioterapeutas (19,2%) atendendo Pilates para condicionamento físico e, também, profissionais de Educação Física (28,5%) atendendo Pilates clínico/reabilitação. Conclusão: A atuação de fisioterapeutas e educadores físicos em relação ao Pilates ainda não está muito clara e deve ser melhor enfatizada nos cursos de formação.
Palavras-chave: Pilates, reabilitação, condicionamento físico.
Referências
Rocha S, Salgado M. Machado S. Pilates e a terapia manual na hérnia de disco lombar. Ceará: Sobral Gráfica; 2007.
Kolyniak IEG, Cavalcantti SMB. Avaliação isocinética da musculatura envolvida na flexão e extensão do tronco: efeito do Método Pilates. Rev Bras Med Esporte 2004;10(6):487-90.
Davis CM. Fisioterapia e reabilitação terapias complementares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.
Blum CL. Chiropractic and Pilates therapy for the treatment of adult scoliosis. J Manipulative Physiol Ther 2002;25(4):1-15.
APACHE, 2004. Software Foundation. Statistical Package for Social Sciences-SPSS 13.0 for Windows. Copyright SPSS Inc. Release 13.0 (Setember/2004).
Rodrigues BGS, Ali Cader S, Bento Torres NV, Oliveira EM, Martin DEH. Pilates method in personal autonomy, static balance and quality of life of elderly females. J Bodyw Mov Ther 2010; 14(2):1-8.
Comuello JF. BenefÃcios do Método Pilates e sua aplicação na reabilitação. Instituto Salus, 2011.
ABS – Associação Brasileira de Pilates. [citado 2014 Mai 20]. DisponÃvel em URL: http://www.abpilates.com.br
Alpuim MR, Carvalho GS, Graça S. Promoção da saúde em health clubs quem os frequenta e porquê. Portugal: CIEC, Universidade do Minho; 2011.
COFFITO. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. [citado 2014 Fev 22]. DisponÃvel em URL: http://www.coffito.org.br
Da Silva ACLG, Mannrich G. Pilates na reabilitação: uma revisão sistemática. Fisioter Mov 2009;22(3):449-55.
Di Lorenzo CE. Pilates. What is it? Should it be in rehabilitation? Sports Health 2011;3(4):352-61.
Tojal JB, Costa LP, Beresford H. Ética profissional na Educação FÃsica. Rio de Janeiro: Shape; 2004.
CONFEF. Conselho Federal de Educação FÃsica. [citado 2014 Fev 22]. DisponÃvel em URL: http://www.confef.org.br
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.