Associação da aptidão física de idosos saudáveis com o desempenho na tarefa de levantar-se do solo
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v19i6.2432Resumo
O objetivo deste estudo transversal foi examinar a associação da aptidão física com o desempenho na tarefa de levantar-se do solo em indivíduos idosos saudáveis. Cinquenta e seis voluntários (71,8 ± 6,96 anos; 68,8 ± 14,02 kg; 1,60 ± 0,97 cm) foram classificados de acordo com o índice de massa corporal. A avaliação da aptidão física foi feita por meio dos seguintes testes funcionais: Timed Up and Go; Teste de apoio unipodal; Teste de sentar e alcançar e o Teste de sentar e levantar. O tempo e o número de tentativas para a tarefa de levantar-se do solo foram verificados utilizando-se o Software Kinovea. Para verificar a associação entre as variáveis, foi utilizado o teste de correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Os resultados mostraram que houve associação entre o desempenho na tarefa de levantar-se do solo com o IMC (p < 0,009), equilíbrio dinâmico/mobilidade (p < 0,001) e força muscular de membros inferiores (p < 0,001). Dessa maneira, é plausível admitir que a tarefa de levantar-se do solo mostrou ser uma medida resumo da saúde física na amostra estudada.
Palavras-chave: aptidão física, desempenho psicomotor, envelhecimento.
Referências
Chaves LMDS, Neto AGDR, Nogueira AC, Santos JCA, Brandão LHA, Grigoletto MEDS. Influence of functional and traditional training on muscle power, quality of movement and quality of life in the elderly: a randomized and controlled clinical trial. Rev Bras Cineantrop Desempenho Hum 2017;19(5):535-44. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2017v19n5p535.
Yang NP, Nai-Wei H, Ching-Heng L, Hsi-Chung C, Hsuan-Ming T, Su-Shun L et al. Relationship between muscle strength and fall episodes among the elderly: the Yilan study, Taiwan. BMC Geriatrics 2018;12(1):90. https://doi.org/10.1186/s12877-018-0779-2
Muehlbauer T, Gollhofer A, Granacher U. Associations between measures of balance and lower-extremity muscle strength/power in healthy individuals across the lifespan: a systematic review and meta-analysis. Sports Med 2015;45(12):1671-92. https://doi.org/10.1007/s40279-015-0390-z
Bergland A, Laake K. Concurrent and predictive validity of “getting up from lying on the floor. Aging Clin Exp Res 2005;17:181-5. https://doi.org/10.1007/bf03324594
Duncan MJ, Chelsey L, Leanne JW, David S, Emma LJEl. The utility of the supine-to-stand test as a measure of functional motor competence in children aged 5–9 years. Sports 2017;5(3):67. https://doi.org/10.3390/sports5030067
Brito LBB, Ricardo DR, Araújo DSMSd, Ramos PS, Myers J, Araújo CGSd. Ability to sit and rise from the floor as a predictor of all-cause mortality. Eur Prev Cardiol 2012;21(7):892-8. https://doi.org/10.1177/2047487312471759
Goulart A, Chaves CM, Vallone MLDCe, Carvalho JA, Saiki KR. O movimento de passar de sentado para de pé em idosos: implicações para o treinamento funcional. Acta Fisiátr 2003;138-43. http://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102462
Alexander NB, Ulbrich J, Raheja A, Channer D. Rising from the floor in older adults. J Am Geriatr Soc 1997;45(5):564-9. https://doi.org/10.1111/j.1532-5415.1997.tb03088.x
Ulbrich E, Raheja A, Alexander NB. Body positions used by healthy and frail older adults to rise from the floor. J Am Geriatr Soc 2000;48:1626-32. https://doi.org/10.1111/j.1532-5415.2000.tb03874.x
Costa CSN, Savelsbergh G, Rocha NACF. Sit-to-stand movement in children: a review. J Mot Behav 2010;42(2):127-34. https://doi.org/10.1080/00222891003612763
Melo PS, Ferreira TP, Pontelli TEGS, Carneiro JAO, Carneiro AAO, Colafêmina JF. Comparação da oscilação postural estática na posição sentada entre jovens e idosos saudáveis. Rev Bras Fisioter 2009;13(6):549-54. https://doi.org/10.1590/s1413-35552009000600013
Neuhaus M, Healy GN, Fjeldsoe BS, Lawler S, Owen N, Dunstan DW et al. Iterative development of Stand Up Australia: a multi-component intervention to reduce workplace sitting. Int J Behav Nutr Phys Act 2014;11:21. https://doi.org/10.1186/1479-5868-11-21.
Sibinelli M, Maioral DC, Falcão ALE, Kosour C, Dragosavac D, Lima NMFV. Efeito imediato do ortostatismo em pacientes internados na unidade de terapia intensiva de adultos. Rev Bras Ter Intensiva 2012;24(1):64-70. https://doi.org/10.1590/s0103-507x2012000100010
Nesbitt D, Molina SL, Cattuzzo MT, Robinson LE. Assessment of a Supine-to-Stand (STS) task in early childhood: A measure of functional motor competence. Journal of Motor Learning and Development 2017;5(2):252-66. https://doi.org/10.1123/jmld.2016-0049
Vansant AF. Age differences in movement patterns used by children to rise from a supine position to erect stance. Phys Ther 1988;68(9):1330-38. https://doi.org/10.1093/ptj/68.9.1330
Vansant AF. Life-span development in functional tasks. Phys Ther 1990;70(12):788-98. https://doi.org/10.1093/ptj/70.12.788
Klima DW, Anderson C, Samrah D, Patel D, Chui K, Newton R. Standing from the floor in community-dwelling older adults. J Aging Phys Act 2016;24(2):207-13. https://doi.org/10.1123/japa.2015-0081
Green LN, Williams K. Differences in developmental movement patterns used by active versus sedentary middle-aged adults coming fiom a supine position to erect stance. Phys Ther 1992;72(8):560-8. https://doi.org/10.1093/ptj/72.8.560
Bohannon RW, Lusardi MM.. Getting up from the floor. Determinants and techniques among healthy older adults. Physiotherapy Theory and Practice 2004;20(4):233-41. https://doi.org/10.1080/09593980490887993
Brito LBB, Araújo DSMS, Araújo CGS. Does flexibility influence the ability to sit and rise from the floor? Am J Phys Med Rehabil 2013;92(3):241-7. https://doi.org/10.1097/phm.0b013e3182744203
Benavent-Caballer V, SendÃn-Magdalena A, Lisón JF, Rosado-Calatayud P, Amer-Cuenca JJ, Salvador-Coloma P et al. Physical factors underlying the Timed “Up and Go†test in older adults. Geriatr Nurs 2016;37(2):122-7. https://doi.org/ 10.1016/j.gerinurse.2015.11.002.
Gustavsson AS, Noaksson L, Kronhed AC, Möller M, Möller CL. Changes in balance performance in physically active elderly people aged 73-80. Scand J Rehabil Med 2000;32(4):168-72. https://doi.org/10.1080/003655000750060913
Goldberg A, Chavis M, Watkins J, Wilson T. The five-times-sit-to-stand test: validity, reliability and detectable change in older females. Aging Clin Exp Res 2012;24(4):339-44. https://doi.org/10.1007/bf03325265
Jones CJ, Rikli RE, Max J, Noffalet G. The reliability and validity of a chair sit-and-reach test as a measure of hamstring flexibility in older adults. Res Q Exerc Sport 1998;69(4):338-43. https://doi.org/10.1080/02701367.1998.10607708
Hofmeyer MR, Alexander NB, Nyquist LV, Medell JL, Koreishi A. Floor-rise strategy training in older adults. J Am Geriatr Soc 2002;50(10):1702-6. https://doi.org/10.1046/j.1532-5415.2002.50463.x
Souza R, Fraga JS, Gottschall CBA, Busnello FM, Rabito EI. Avaliação antropomêtrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC. Rev Bras Geriatr Gerontol 2013;16(1):81-90. https://doi.org/10.1590/s1809-98232013000100009
Santana FS. A test for the functionality of the elderly: the task of getting from the lying position to the standing position.. ICOMDR 3rd Assembly; Melgaço, Portugal: Escola Superior de Desporto e Lazer - Instituto Politécnico de Vian; 2017.
Seven YB, Akalan NE, A.Yucesoy C. Effects of back loading on the biomechanics of sit-to-stand motion in healthy children. Hum Mov Sci 2008;27(1):65-79. https://doi.org/10.1016/j.humov.2007.11.001.
Manckoundia P, Buatois S, Gueguen R, Perret-Guillaume C, Laurain MC, Pfitzenmeyer P, Benetos A. Clinical determinants of failure in balance tests in elderly subjects. Arch Gerontol Geriatr 2008; 47(2):217-28. https://doi.org/10.1016/j.archger.2007.07.011
Schwickert L, Oberle C, Becker C, Lindemann V, Klenk J, Schevenk M. Model development to study strategies of younger and older adults getting up from the floor. Aging Clin Experimental Res 2016;28(2):277-87. https://doi.org/10.1007/s40520-015-0397-1
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
