Comportamento cardiovascular em hemiparéticos crônicos durante a fisioterapia de grupo no formato de circuito de treinamento

Autores

  • Larissa Borba André UNESP
  • Mileide Cristina Stoco de Oliveira UNESP
  • Carla de Oliveira Carletti UNIFESP
  • Matheus Henrique Maiolini Ducatti UNESP
  • Isadora Stefen Seixas UNESP
  • Augusto Cesinando de Carvalho UNESP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v20i5.2537

Resumo

Introdução: A Fisioterapia de Grupo em Circuito de Treinamento (FGCT) é um modelo de terapia para hemiparéticos, mas ainda são necessários mais estudos para avaliar seus efeitos sobre o sistema cardiovascular e a funcionalidade. Objetivo: Avaliar o comportamento cardiovascular e a funcionalidade de hemiparéticos crônicos submetidos í  FGCT. Métodos: Estudo transversal, (n = 13), consiste em 10 estações de FGCT. Foi calculada a frequência cardí­aca média (FCmed), frequência cardí­aca máxima (FCmáx) e classificada a frequência cardí­aca de treinamento. Os testes funcionais foram realizados no iní­cio da sessão. Foi realizada correlação entre os testes funcionais e as FCmed, FCmáx e a comparação da frequência cardí­aca (FC) durante as estações e os intervalos entre elas. Resultados: 92,3% dos voluntários foram classificados como intensidade de treinamento muito leve ou leve. Houve significância estatí­stica entre FCMed da 1ª estação quando comparada com a última (p < 0,01). Conclusão: A intensidade de treinamento de hemiparéticos submetidos í  FGCT foi de muito leve a leve, com diferença significante entre a FCmed da 1ª estação quando comparada com a última. Não foi observada correlação da FCmed com a funcionalidade.

Palavras-chave: acidente vascular cerebral, paresia, exercí­cios em circuitos, frequência cardí­aca, Fisioterapia.

Biografia do Autor

Larissa Borba André, UNESP

Fisioterapeuta pela Universidade Estadual Paulista - UNESP,   campus de Presidente Prudente (2015); Especialista em Fisioterapia aplicada a Neurologia (2016) e Residência em Reabilitação Fí­sica (2018), ambas pela mesma instituição.

Mileide Cristina Stoco de Oliveira, UNESP

Fisioterapeuta, discente do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Fisioterapia, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Presidente Prudente, SP

Carla de Oliveira Carletti, UNIFESP

Fisioterapeuta, discente do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu de Neurologia/Neurociências, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo, SP – Brasil.

Matheus Henrique Maiolini Ducatti, UNESP

Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual Paulista – UNESP, Presidente Prudente, SP

Isadora Stefen Seixas, UNESP

Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente/SP

Augusto Cesinando de Carvalho, UNESP

Professor Doutor, Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente, SP

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Publicado

2019-10-24

Edição

Seção

Artigos originais