Óbitos por causas mal definidas no Brasil e regiões

Autores

  • Manuela Carla de Souza Lima Daltro FIP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v19i5.2627

Resumo

O estudo da mortalidade, de acordo com os motivos de morte, é considerável para conhecimento do perfil epidemiológico e para o acompanhamento do cenário de saúde da população de forma a planejar adequadamente as polí­ticas públicas e ações de saúde. Por consequência, a categorização das causas básicas de morte como, as mal definidas, atrapalham a obtenção de informações estatí­sticas seguras e o planejamento de assistência a saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo sobre Óbitos por Causas Mal Definidas (OCMD), no Brasil e regiões no perí­odo de 2008 í  2012. Foram utilizados dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), disponí­vel no Datasus. Foram incluí­dos no estudo todo número de OCMD no perí­odo de 2008 a 2012. Após a obtenção dos dados foi realizado estatí­stica descritiva, além de utilizar o programa Microsoft Excel 2010, para confecção da tabela. A região Norte apresenta maior percentual de OCMD, porém, as experiências de investigação de OCMD possui um forte impacto na diminuição desses óbitos devido melhora das informações, não só na região Norte, mas em todas as regiões. Conclui-se que o Brasil vem diminuindo o percentual de OCMD, podendo está relacionada a uma melhora na assistência de saúde í  população e principalmente na qualidade dos serviços de obtenção de dados no Brasil.

Palavras-chave: óbitos, causas mal definidas, morte não definida.

 

Biografia do Autor

Manuela Carla de Souza Lima Daltro, FIP

Fisioterapeuta, Doutora em Ciências da Saúde pela FCMSCSP e Professora do Departamento de Fisioterapia das Faculdades Integradas de Patos

Referências

Laurenti R, Jorge MHPM, Gotlieb SLD. A confiabilidade dos dados de mortalidade e morbidade por doenças crônicas não transmissíveis. Ciênc Saúde Coletiva 2004;9(4):909-20.

Mathers CD. National burden of disease studies: a practical guide. Edition2.0. Global program on Evidence for Health Policy. Genebra: World Health Organization; 2001.

Petri CN. Decrease in the frequency of autopsies in Denmark after the introduction of a new autopsy act. Qual Assur Health Care 1993;5(4):315-8.

Hoyert D. The autopsy, medicine, and mortality statistics. National Center for Health Statistics. National Center for Health Statistics. Vital Health Stat 2001;3(32).

França E. Ill-defined causes of death in Brazil: a redistribution method based on the investigation of such causes. Rev Saúde Pública 2014;48(4):671-81.

Lima IP, Mota ELA. Avaliação do impacto de uma intervenção para a melhoria da notificação da causa básica de óbitos no Estado do Piauí, Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2011;20(3):297-305.

Joseph KS, Kinniburgh B, Hutcheon JA, Mehrabadi A, Dahlgren L, Basso M et al. Rationalizing definitions and procedures for optimizing clinical care and public health in fetal death and stillbirth. Obstetrics & gynecology 2015;125(4):784-8.

Vieira MSM, Vieira FM, Frode TS, D’orsi E. Fetal deaths in brazil: historical series descriptive analysis 1996–2012. Matern Child Health J 2016.

Rozman MA. Mortalidade por causa mal definida no Brasil, estado de São Paulo e Baixada Santista, 1980-2002. [Tese]. São Paulo; USP; 2007

Abreu DMX. A evolução da mortalidade por causas mal definidas na população idosa em quatro capitais brasileiras, 1996-2007. Rev Brasil Est Popul 2013;27(1):75-88.

Haraki CAC. Confiabilidade do Sistema de Informações sobre Mortalidade em município do Sul do Estado de São Paulo. Rev Bras Epidemiol 2005;8(1):19-24.

Martins Júnior DF. Óbitos classificados como sinais, sintomas e afecções mal definidas na região nordeste do Brasil, 1980-2003. Bahia: Universidade Federal de Feira de Santana; 2005.

Downloads

Publicado

2018-11-06