Intervenção fisioterapêutica no transtorno do espectro autista

Autores

  • Manuela Carla de Souza Lima Daltro FIP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v19i5.2631

Resumo

Transtorno do Espectro Autista abrange alterações severas e precoces nas áreas de socialização, comunicação e cognição, como também poderão ocorrer prejuí­zos no que diz respeito ao planejamento e sequenciamento motor. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da intervenção fisioterapêutica em um infante com TEA. Trata-se de um relato de caso, composto por uma criança escolhida de forma intencional. Para a coleta de dados foram utilizados: uma entrevista com o responsável, a escala Medida da Função Motora (MFM), o questionário Affordances in the Home Environment for Motor Development – AHEMD – 18-42 meses e o Perfil Sensorial Abreviado, antes e após 20 atendimentos. Sendo possí­vel observar que o ní­vel de oportunidades para o desenvolvimento motor no ambiente foi considerado fraco, o ní­vel de desenvolvimento motor antes da terapia teve escore de 22 e após a terapia escore de 33, quanto ao perfil sensorial da criança o escore total ao final teve aumento após o tratamento, principalmente nos processamentos auditivo, visual, tátil, oral e respostas emocionais. Portanto ao fim do estudo foi possí­vel observar que o tratamento fisioterapêutico em conjunto com as terapias de fonoaudiologia e terapia ocupacional contribuí­ram para evolução do í­ndice de desenvolvimento motor e sensorial da criança.

Palavras-chave: TEA, intervenção, fisioterapia.

Biografia do Autor

Manuela Carla de Souza Lima Daltro, FIP

Doutora e Professora das Faculdades Integradas de Patos – FIP, Patos/PB

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Publicado

2018-11-06