Análise da capacidade funcional de idosos atendidos em uma clínica-escola de fisioterapia de uma instituição de ensino superior: estudo retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v19i5.2641Resumo
O crescimento do número de idosos no mundo vem modificando a estrutura demográfica de diversos países, incluindo o Brasil. A manutenção da capacidade funcional (CF) do idoso é importante para realização das atividades básicas e instrumentais de vida diária, sendo imprescindível a avaliação da CF para detectar possíveis riscos de dependência dos idosos. O objetivo desse estudo foi descrever a capacidade funcional dos idosos atendidos em uma Clínica-Escola de Fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior da Paraíba. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, realizado por meio de coleta de dados de prontuários dos pacientes idosos de uma clínica escola de fisioterapia, envolvendo os pacientes atendidos no período de 2016.1 í 2017.1. Constou de 54 prontuários fisioterapêuticos de pacientes atendidos no setor. Foram coletados os dados biodemográficos e a CF pelo Índice de Katz. Quanto aos resultados, a média de idade dos idosos foi de 73,11 anos (±6,76), houve predominância do sexo feminino (90,7%) e viúvos (48,1%). Considerando a CF, os idosos pesquisados apresentaram-se independentes em sua maioria (85,2%) e uma proporção menor (9,3%) de idosos mostraram-se dependentes para "continência". Portanto, houve uma predominância de idosos com CF independente, sendo capazes de realizarem suas atividades do dia a dia.
Palavras-chave: saúde do idoso, capacidade funcional, fisioterapia, geriatria.
Referências
Paschoal SMP, Franco RP, Salles RFN. Epidemiologia do envelhecimento. In: Papaléo Netto, M. Tratado de Gerontologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 2007. p.39-56.
Oliveira JA. Terceira Idade e Cidade: O envelhecimento populacional no espaço Intra Urbano de Santos. [Dissertação]. São Paulo: USP, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; 2006. 187f.
Guccione AA. Fisioterapia geriátrica. Tradução de José Eduardo Ferreira de Figueiredo e Marcelo Alves Chagas. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
Camarano AA. Envelhecimento da população brasileira: uma contribuição demográfica. Rio de Janeiro: IPEA, 2002 (Texto para Discussão, 858).
Carvalho JAM, Garcia RA. O envelhecimento da população brasileira: um enfoque demográfico. Cad Saude Publica 2003;19(3):725-33.
Veras R. Envelhecimento populacional e as informações de saúde do PNAD: demandas e desafios contemporâneos. Introdução. Cad Saúde Pública 2007;23(10):2463-6.
Lebrão ML, Laurenti R. Condições de saúde. In: Lebrão ML, Duarte YAO, eds. SABE: O Projeto SABE no municÃpio de São Paulo: uma abordagem inicial. São Paulo: OPAS; 2003, P. 75-91.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2007.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. Diretoria de Pesquisas, Censos Demográficos, IBGE. BrasÃlia; 2001. DisponÃvel em <http://www.ibge.gov.br>.
Garrido R, Menezes PR. O Brasil está envelhecendo: boas e más notÃcias por uma perspectiva epidemiológica. Rev Bras Psiquiatr 2002;24(Supl I):3-6
Camargos MCS, Perpetuo IHO, Machado CJ. Expectativa de vida com incapacidade funcional em idosos em São Paulo, Brasil. Rev Panam Salud Publica 2005; 17(5-6):379-86.
Alves LC, Leimann BCQ, Vasconcelos MEL, Carvalho MS, Vasconcelos AGG, Fonseca TCO, Lebrão ML, Laurenti R. A influência das doenças crônicas na capacidade funcional dos idosos do municÃpio de São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública 2007;23(8):1924-30.
Spirduso WW. Dimensões fÃsicas do envelhecimento. Barueri: Manole; 2005.
Shubert TE, Schrodt LA, Mercer VS, Busby-Whitehead J, Giuliani CA. Are scores on balance screening tests associated with mobility in older adults? J Geriatr Phys Ther 2006;29(1):33-9.
Souza GV et al. Avaliação da capacidade funcional de idosos na Unidade Básica de Saúde da FamÃlia São Geraldo, municÃpio de Volta Redonda RJ. Cadernos UniFOA 2016; (32):91-8.
Camara FM et al. Capacidade funcional do idoso: formas de avaliação e tendências. Acta Fisiatr 2008;15(4):249-56
The Hartford Institute For Geriatric Nursing. Katz Index of Independence in Activities of Daily Living (ADL). New York, 1998. DisponÃvel em: https://consultgeri.org/try-this/general-assessment/issue-2.pdf Acesso em: 13 de Outubro de 2017.
Victor JF, Ximenes LB, Almeida PC, Vasconcelos FF. Perfil sociodemográfico e clÃnico de idoso atendidos em Unidade Básica de Saúde da FamÃlia. Acta Paul Enferm 2009;22(1):49-54.
Pinto JEP, Silva IT, Vilela ABA, Casotti CA, Pinto FJM, Silva MGC. Dependência funcional e fatores associados em idosos corresidentes. Cad Saúde Colet 2016;24 (4):404-12.
Lopes GL, Santos MIPO. Funcionalidade de idosos cadastrados em uma unidade da Estratégia Saúde da FamÃlia segundo categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade Rev Bras Geriatr Gerontol 2015;18(1):71-83.
Silva HO, Carvalho MJAD, Lima FEL, Rodrigues LV. Perfil epidemiológico de idosos frequentadores de grupos de convivência no municÃpio de Iguatu, Ceará. Rev Bras Geriatr Gerontol 2011;14(1):123-33.
Duca GFD, Silva MC, Hallal PC. Incapacidade funcional para atividades básicas e instrumentais da vida diária em idosos. Rev Saúde Pública 2009;43(5):796-805.
Barbosa BR, Almeida JM, Barbosa MR, Rossi´Barbosa LAR. Avaliação da capacidade funcional dos idosos e fatores associados à incapacidade. Ciência & Saúde Coletiva 2014;19(8):3317-25.
Andriolo BNG, Santos NV, Volse AA, Fé LCM, Amaral ARC, Carmo MSS et al. Avaliação do grau de funcionalidade em idosos usuários de um centro de saúde. Ver Soc Bras Clin Med 2016;14(3);139-44.
Smanioto, FN; Haddad, MCFL. Ãndice de Katz aplicado a idosos institucionalizados. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste 2011;12(1);18-23.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.