Prevalência de incontinência urinária em idosas de instituição de longa permanência
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v20i6.2730Palavras-chave:
idoso, incontinência urinária, saúde do idoso institucionalizado, qualidade de vidaResumo
Introdução: A Sociedade Internacional de Continência (ICS) define incontinência urinária (IU) como perda indesejada de urina. A disfunção afeta cerca de 50% das mulheres, mas o índice pode aumentar com a senescência. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de IU e o impacto na qualidade de vida dessas idosas. Métodos: Estudo de corte transversal descritivo, no qual foram selecionadas mulheres, de 65 a 90 anos, institucionalizadas. Como critério de exclusão, mulheres que apresentavam alterações cognitivas e que faziam uso de sonda vesical de demora. As idosas responderam o questionário com informações pessoais, sociodemográficas e sobre sua condição urinária e, em seguida, responderam o questionário de qualidade de vida, King’s Health Questionnaire (KHQ). Resultados: A amostra foi composta de 33 voluntárias, residentes em casas de repouso de São Paulo. A média dos escores dos oito domínios do KHQ: percepção da saúde geral 46,21; impacto da incontinência 32,32; limitações das atividades diárias 21,50; limitações físicas 18,18; limitações sociais 14,14 e medidas de gravidade 45,20. Conclusão: Em idosas institucionalizadas em São Paulo, apesar da IU não ser considerada principal queixa, o King’s Health Questionnaire pontuou pela escala de medidas de gravidade, que a IU afeta significativamente em sua qualidade de vida.
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