Prevalência de desconforto musculoesquelético em fisioterapeutas da rede pública hospitalar de Natal/RN
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v16i2.276Resumo
Introdução: Fisioterapeutas são frequentemente afetados por distúrbios musculoesqueléticos decorrentes de suas atividades laborais, que impõem sobrecarga física e mental. Objetivos: O propósito do estudo foi estimar a prevalência de desconforto musculoesquelético em fisioterapeutas da rede pública hospitalar da cidade de Natal/RN. Métodos: Participaram do estudo 40 voluntários de hospitais públicos de Natal/RN para identificar a localização e a intensidade de desconforto/dor musculoesquelético. Os dados foram coletados por meio de um questionário e um mapa de desconforto/dor corporal e analisados por estatística descritiva. Resultados: Observou-se que 92,5% relataram algum tipo de sintoma musculoesquelético. As costas-inferior (67,5%), cervical (60%), costas-superior e ombro direito (55%) foram as regiões corporais mais acometidas. Os movimentos repetitivos com membros superiores (97,5%), flexão parcial ou total do tronco em pé (92,5%), postura dinâmica em pé e uso de técnicas manuais (90%) foram os eventos posturais e movimentos mais utilizados pelos sujeitos. Conclusão: A alta prevalência de desconforto musculoesquelético em fisioterapeutas nos hospitais aponta a possibilidade de sobrecarga osteomioarticular. Sugere-se a implantação de ações preventivas e estudos ergonômicos visando garantir melhoria da qualidade de vida no trabalho deste profissional.
Palavras-chave: dor, saúde do trabalhador, Fisioterapia, doenças musculoesqueléticas.
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