A influência do método Pilates na instabilidade postural e qualidade de vida do paciente com doença de Parkinson
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v16i2.278Resumo
Objetivo: Avaliar a influência do método Pilates na instabilidade postural e qualidade de vida de uma idosa portadora de doença de Parkinson. Material e métodos: Trata-se de um estudo de caso, no qual a voluntária realizou 24 sessões de Pilates, duas vezes por semana com exercícios específicos para fortalecimento muscular. Foram utilizados o Teste de Tinetti para avaliar equilíbrio e marcha, o Timed up and Go para avaliar velocidade da marcha e o PDQ-39 para avaliar qualidade de vida. Resultados: Observou-se melhora da qualidade de vida em 76% segundo o PDQ - 39; melhora da velocidade da marcha pelo Timed Up and Go em 21,46% e melhora do equilíbrio e da marcha pelo Teste de Tinetti em 35%. Conclusão: O treinamento com o método Pilates melhorou a qualidade de vida, o padrão de marcha e o equilíbrio do indivíduo estudado, sugerindo ser uma metodologia apropriada a ser usada em idosos com doença de Parkinson.
Palavras-chave: exercício físico, equilíbrio, marcha, doença de Parkinson.
Referências
Marsden CD. Parkinson disease. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1994;57:672-81.
Massano J, Bhatia K. Clinical approach to Parkinson’s disease: features, diagnosis, and principles of management. Cold Spring Harb Perspect Med 2012;2(6).
Rodrigues-de-Paula F, Teixeira-Salmela LF, Cardoso F. ExercÃcio aeróbio e fortalecimento muscular melhoram o desempenho funcional na doença de Parkinson. Fisioter Mov 2011;24:379-88.
Patel N. Review of neuropsychiatry and cognitive changes in Parkinson’s disease and related movement disorders. JAMA Neurol 2014;71(10):1329.
Grazina R, Massano J. Physical exercise and Parkinson’s disease: influence on symptoms, disease course and prevention. Rev Neurosci 2013;24(2):139-52.
Falvo M, Schilling B. Earhart M. Parkinson’s Disease and resistive exercise: Rationale, review and recommendations. Movement Disorders 2007; 23(1):1-11.
Cruz-Ferreira A, Fernandes J, Laranjo L, Bernardo LM, Silva A. A systematic review of the effects of Pilates method of exercise in healthy people. Arch Phys Med Rehab 2011;92(12):2071-81.
Latey P. The Pilates method: history and philosophy. J Body Mov Ther 2001; 5:275-82.
Anderson B, Spector A. Introduction to Pilates – based rehabilitation. Orthopedic Physical Therapy Clinics of North America 2009;9(3):395-410.
Muscolino JE, Cipriani S. Pilates and the “powerhouseâ€- I. J Bodyw Mov Ther 2004 8:15-24.
Segal NA, Hein J, Basford J. The effects of Pilates training on flexibility and body composition: an observational study. Arch Phys Med Rehabil 2004;85(12):1977-81.
Pilates JH, Miller WJ. Pilates’return to life through contrology. Miami: Pilates Method Alliance;1945.
Kegelmeyer DA, Kloss AP, Thomas KM. Reability and validity of the tinetti mobility test for individuals with Parkinson disease. Phys Ther 2007;87(10):1369-78.
Goulart FRP, Alvares LMRS, Nasciutti-Prudente C, Goulart FRP, Teixeira-Salmela LF, Cardoso FE. Percepção da qualidade de vida de indivÃduos com doença de Parkinson através do PDQ- 39. Rev Bras Fisioter 2007;11(5):397-402.
Morris S. Rehability of measurements obtained with The Timed “Up and Go†test in people with Parkinson Disease. Phys Ther 2001;81(2):810-8.
Almeida CMA, Ferraz TF. Uma abordagem da aplicação do método Pilates na melhoria da qualidade de vida do idoso acometido da doença de Parkinson. V Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Niterói, RJ; 2009.
Johnson L, Putrino D, James I, Rodrigues J, Stell R, Thickbroom G et al. The effects of a supervised Pilates training program on balance in Parkinson’s disease. Advances in Parkinson’s Disease 2013;2:58-61.
Irez GB, Ozdemir RA, Evin R, Irez SG, Korkusuz F. Integrating Pilates exercise into an exercise program for 65+ year-old women to reduce falls. J Sports Sci Med 2011;10(1):105-11.
Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.