Estudo comparativo sobre a propensão de quedas em idosos institucionalizados e não-institucionalizados através do nível de mobilidade funcional
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v4i1.2994Resumo
As quedas representam um motivo de preocupação para idosos, pois podem acarretar incapacidade física e perda da independência. Idosos institucionalizados são na grande maioria fragilizados, podendo desta forma, aumentar a suscetibilidade í quedas. Estudos sobre as quedas tornam-se necessários a fim de se buscar meios mais efetivos para minimizar sua incidência. O objetivo da pesquisa foi avaliar a propensão í quedas em idosos institucionalizados e não-institucionalizados, através do nível de mobilidade funcional. Utilizou-se o teste "Timed Up & Go" para avaliar o nível de mobilidade funcional de 53 idosos institucionalizados e 53 não institucionalizados. Quanto maior o tempo de realização, em segundos (s), maior o risco de quedas. Os dados coletados foram analisados estatisticamente, obtendo-se as médias e desvio padrão de ambos os grupos. Aplicou-se o teste t (Student) para avaliar a significância dos dados. O grupo dos idosos nãoinstitucionalizados obteve uma média de 8,84 segundos, e o grupo dos idosos institucionalizados 20,09 segundos. No grupo de idosos institucionalizados 65,38% realizaram o teste em menos de 20s, 23,08% entre 20 e 29s e 11,54% em tempo superior a 30s. No grupo dos idosos não institucionalizados, 100% dos indivíduos obtiveram um desempenho de menos de 20s. Uma proporção significativa do grupo de idosos institucionalizados, que apresentou médio e alto risco de quedas. Medidas preventivas fazem-se necessárias para reduzir a exposição destes idosos aos fatores de risco.
Palavras-chave: Idosos, quedas, institucionalização.
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