Avaliação da escala de medição da locomoção independente funcional em pacientes com traumatismo cranioencefálico e escala de coma de Glasgow menor ou igual a oito

Autores

  • Sérgio Nogueira Nemer UNIVERSO

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v4i1.2996

Resumo

Os pacientes com traumatismo cranioencefálico  e escala de coma de Glasgow < 8 (TCE grave) possuem indicação para ventilação mecânica invasiva e, geralmente, apresentam  incapacidade funcional importante. Grande parte, infelizmente, só inicia a marcha em casa, passando o perí­odo de internação praticamente no leito. O objetivo deste trabalho é avaliar a evolução da Escala de Medição da Locomoção Independente Funcional (FIM) em pacientes com TCE grave na fase hospitalar, utilizando a fisioterapia motora precoce desde a internação na UTI. Foram avaliados 30 pacientes com TCE grave, submetidos í  fisioterapia motora precoce no leito, iniciando a postura ortostática e a marcha com o auxí­lio do fisioterapeuta, sempre que possí­vel, ainda na UTI. A FIM avaliou a marcha e o subir e descer escadas, apresentando a graduação mí­nima em 2 e a máxima em 14. O tempo de avaliação foi de 30 dias  após o desmame, sendo a FIM mensurada durante a internação. Os pacientes que foram í  óbito (3 pacientes) e que permaneceram em estado vegetativo (5 pacientes) durante a internação foram excluí­dos do estudo. O valor inicial da FIM foi 2 para todos os 22  pacientes avaliados. Porém, até o trigésimo dia após o desmame, a FIM variou de 3 a 14 (7,36 ± 2,32), P = 0,0002 - Wilcoxon Test. Com os resultados obtidos, podemos concluir que a fisioterapia motora precoce proporcionou melhora bastante significativa na locomoção independente (avaliados pela FIM) em pacientes com TCE grave, sendo essencial para o tratamento na fase intra hospitalar.

Palavras-chave: idosos, quedas, institucionalização.

Biografia do Autor

Sérgio Nogueira Nemer, UNIVERSO

Fisioterapeuta, Pós-graduado em neurofisiologia pelo IBMR, Professor de fisioterapia em UTI da Universo, Professor do curso de Pós-graduação em fisioterapia cárdio-respiratória da Universo (módulo: ventilação mecânica), Professor do curso de pós-graduação em fisioterapia pneumofuncional da Universidade Castelo Branco (módulo: paciente neurológico crí­tico), Chefe da equipe de fisioterapia e rotina da ventilação mecânica do Hospital de Clí­nicas de Niterói

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Publicado

2009-02-10

Edição

Seção

Artigos originais