Avaliação da escala de medição da locomoção independente funcional em pacientes com traumatismo cranioencefálico e escala de coma de Glasgow menor ou igual a oito
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v4i1.2996Resumo
Os pacientes com traumatismo cranioencefálico e escala de coma de Glasgow < 8 (TCE grave) possuem indicação para ventilação mecânica invasiva e, geralmente, apresentam incapacidade funcional importante. Grande parte, infelizmente, só inicia a marcha em casa, passando o período de internação praticamente no leito. O objetivo deste trabalho é avaliar a evolução da Escala de Medição da Locomoção Independente Funcional (FIM) em pacientes com TCE grave na fase hospitalar, utilizando a fisioterapia motora precoce desde a internação na UTI. Foram avaliados 30 pacientes com TCE grave, submetidos í fisioterapia motora precoce no leito, iniciando a postura ortostática e a marcha com o auxílio do fisioterapeuta, sempre que possível, ainda na UTI. A FIM avaliou a marcha e o subir e descer escadas, apresentando a graduação mínima em 2 e a máxima em 14. O tempo de avaliação foi de 30 dias após o desmame, sendo a FIM mensurada durante a internação. Os pacientes que foram í óbito (3 pacientes) e que permaneceram em estado vegetativo (5 pacientes) durante a internação foram excluídos do estudo. O valor inicial da FIM foi 2 para todos os 22 pacientes avaliados. Porém, até o trigésimo dia após o desmame, a FIM variou de 3 a 14 (7,36 ± 2,32), P = 0,0002 - Wilcoxon Test. Com os resultados obtidos, podemos concluir que a fisioterapia motora precoce proporcionou melhora bastante significativa na locomoção independente (avaliados pela FIM) em pacientes com TCE grave, sendo essencial para o tratamento na fase intra hospitalar.
Palavras-chave:Â idosos, quedas, institucionalização.
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