A fisioterapia também precisa de mudanças
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v16i1.303Resumo
Chegamos a mais um fim de ano. A Fisioterapia Brasil encerra esse ano com algumas alterações, que certamente irão refletir no próximo ano. Novos artigos, novas seções e novo editor científico, visando sempre uma melhor informação e participação de todos aqueles que colaboram na sua publicação. Assim sendo pretendemos ampliar a página que é dedicada í publicação dos eventos do ano, para isso esperamos que os coordenadores, organizadores e demais colaboradores possam enviar-nos com antecedência as datas em que estes irão ocorrer. Outra seção que queremos levar adiante deverá ser a página de perguntas e respostas para aqueles que pretendem participar em concursos para que o assinante tenha uma revista completa. No que tange ao editorial científico este estará sempre í disposição, procurando desta forma manter um diálogo com todos os que precisarem expor suas ideias e comentários. Muitos estão preparando as suas listas de tomadas de decisões para o próximo ano e foi neste contexto que resolvemos assumir este editorial científico.
Neste ano novo elegemos alguns dirigentes para o nosso país, esperamos que venham com ideias novas e tenham seus olhos voltados para a fisioterapia, preventiva, curativa e reabilitadora. Cremos que se faz necessário uma tomada de posição em relação a estes segmentos da fisioterapia, pois não é abrir um sem números de cursos e sim dar qualidade a estes. O profissional fisioterapeuta não está verdadeiramente apto a ser professor, salvo raras exceções, mas dado ao grande número de cursos de fisioterapia e um pequeno número de mestrados que vemos cair í qualidade e isso irá refletir seriamente no atendimento a sociedade. Por outro lado í criação de postos de trabalhos, que é também responsabilidade do estado, não pode ser deixada de lado, não é termos muitos motoristas se não temos automóveis para estes dirigirem. Necessitamos de centros de reabilitação e não apenas de transferência de recursos, muitas vezes também se transfere a responsabilidade para a sociedade, através do incentivo que é dado aquela ou outra entidade. Tal atitude vem por vezes regular os salários, já que pelo número de profissionais que esta entidade tem em seus quadros pode aumentar a verba repassada. Â
Por outro lado as escolas precisam de incentivos para que possam contratar mestres e doutores e os colegas também precisam receber segundo a sua titulação visto que a troca de titulados por não titulados é comum e quantos colegas que são mestres ou doutores não percebem por sua titulação verdadeira. Vimos na recente campanha eleitoral em falar-se muito em mudanças, estas se fazem necessárias também na esfera da fisioterapia, pois um país que não tem saúde, não pode estudar, não pode ter segurança, tampouco dignidade.
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