Benefí­cios da microcorrentes no envelhecimento cutâneo

Autores

  • Vania Toledo Soares Centro Universitário de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v15i1.311

Resumo

Gradualmente, com o avanço da idade, os tecidos humanos passam por mudanças. Na pele, o envelhecimento ocasiona modificações em suas camadas, desencadeando alterações visí­veis como o surgimento de rugas e a perda de elasticidade cutânea. Dentre as alternativas de tratamentos existentes para o envelhecimento, alguns autores mencionam que o equipamento de microcorrentes, amplamente utilizado no reparo tecidual por estimular o metabolismo celular, pode ser eficaz no tratamento de peles senis. Nesse sentido, o presente estudo investigou a utilização da microcorrentes, com o objetivo de verificar os benefí­cios de sua aplicação no envelhecimento da face. O estudo foi realizado com um único grupo de dez voluntárias, as quais foram submetidas a dez sessões de aplicação de microcorrentes na face, duas vezes por semana. As aplicações foram realizadas com eletrodo móvel, sem qualquer princí­pio ativo. Para análise de resultados, foram utilizados documentos fotográficos pré e pós-tratamento, percepção visual e clí­nica das pesquisadoras, além do relato das próprias voluntárias. Após o tratamento, observou-se melhora na textura e clareamento geral da pele, porém não se verificou alteração no tônus cutâneo e na profundidade de rugas e sulcos. O estudo sugere novas pesquisas investigando diferentes tipos de eletrodos, tempos de aplicação e números de sessões.

Palavras-chave: envelhecimento, eletroterapia, pele, tratamento.

Biografia do Autor

Vania Toledo Soares, Centro Universitário de Maringá

Tecnóloga em Estética e Cosmética e Especialista em Estética Facial e Corporal formada pelo Centro Universitário de Maringá

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Publicado

2016-07-05

Edição

Seção

Artigos originais