Comparação da força de preensão palmar e de pinça do membro dominante e não dominante de tenistas

Autores

  • Amir Curcio dos Reis UNINOVE
  • Paulo Roberto Garcia Lucareli UNINOVE

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v15i4.348

Resumo

Introdução: A mão e o punho são as articulações do membro superior que mais se movimentam, sendo responsáveis por grande parte da função do membro superior. Um dos esportes em que estas articulações mais são solicitadas é o tênis, que exige que todas as articulações do membro superior estejam em harmonia e, para isso, é necessário força muscular suficiente. Objetivos: Comparar a força de preensão palmar e pinça do membro dominante com o não dominante em atletas de tênis; correlacionar estas variáveis com tempo de prática, horas de treinos semanal e idade. Material e métodos: Foram selecionados 32 jogadores amadores do gênero masculino com média de idade de 38,6 anos para a mensuração da força de preensão palmar e pinça. Resultados: Houve uma assimetria significativa entre mão dominante e não dominante nas variáveis: força de preensão palmar e de pinça e não encontramos correlação entre a força de preensão palmar e pinça com o tempo de prática desportiva, idade e horas de treino semanal. Conclusão: A mão dominante apresenta valores maiores de preensão palmar e pinça, porém não há relação dessas variáveis com a prática esportiva.

Palavras-chave: dinamômetro, força muscular, tênis.

Biografia do Autor

Amir Curcio dos Reis, UNINOVE

Mestrando em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE, São Paulo/SP

Paulo Roberto Garcia Lucareli, UNINOVE

Laboratório de Análise do Movimento - Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo/SP  

Referências

Fernandes AA, Marins JCB. Teste de força de preensão manual: análise metodológica e dados normativos em atletas. Fisioter Mov 2011;24(3):567-78.

Skorodumov AP. Tênis de campo: treinamento de alto nível. Phorte: São Paulo;1998.

Moraes MG, Raimundo AKS. Análise da força de preensão palmar em tenistas participantes do torneio do Distrito Federal comparando os tipos de empunhaduras. Revista Digital EFDesportes 2009;14:137.

Miller S. Modern tennis rackets, balls, and surfaces. Br J Sports Med 2006;40:401-5.

Fernandez J, Mendez-Villanueva A, Pluim BM. Intensity of tennis match play. Br J Sports Med 2006;40:387-91.

Araújo MP, Caporrino FA, Faloppa F, Albertoni WM. Estudo populacional das forças das pinças polpa-a-polpa, trípode e lateral. Rev Bras Ortop 2002;27:92-7.

Moreira D, Godoy JRP. Silva Junior, W. Estudo sobre a realização da preensão palmar com a utilização do dinamômetro: considerações anatômicas e cinesiológicas. Fisioter Bras 2001;2:295-300.

Girard O, Girard O, Lattier G, Micallef JP, Millet CP. Changes in exercise characteristics, maximal voluntary contraction, and explosive strength during prolonged tennis playing. Br J Sports Med 2006;40:521-6.

Petersen P, Petrick M, Connor H, Conklin D. Grip strength and hand dominance: challenging the 10% rule. Am J Occup Ther 1989;43(7):444-7.

Crosby CA, Wehbé MA, Mawr B. Hand strength: normative values. J Hand Surg Am 1994;19(4):665-70.

Incel NA, Ceceli E, Durukan PB, Erdem HR, Yorgancioglu ZR. Grip strength: effect of hand dominance. Singapore Med J 2002;43(5):234-7.

Jarjour N, Lathrop JA, Meller TE, Roberts KS, Sopczak JM, Van Genderen KJ, et al. The 10% rule: grip strength and hand dominance in a factory population. Work 1997;8:83-91.

Boadella JM, Kuijer PP, Sluiter JK, Frings-Dresen MH. Effect of self-selected handgrip position on maximal handgrip strength. Arch Phys Med Rehab 2005; 86:328-31.

Jamar. Hydraulic hand dynamometer owner’s manual. Sammons Preston: Jamar; 2000.

Simard J, Chalifoux M, Fortin V, Archambault MJ, Gosselin AS, Desrosiers J. Could questions on activities of daily living estimate grip strength of older adults living independently in the community? J Aging Res 2012;2012:1-6.

Caporrino FA, Faloppa F, Santos JBG, Réssio C, Soares FHC, Nakachima LR, et. al. Estudo populacional da força de preensão palmar com dinamômetro Jamar. Rev Bras Ortop 1998;33:150-4.

Lucki NC, Nicolay CW. Phenotypic plasticity and functional asymmetry in response to grip forces exerted by intercollegiate tennis players. Am J Hum Biol 2007;19(4):566-77.

Pereira HM, Menacho MO, Takahashi RH, Cardoso JR. Força de preensão manual de atletas tenistas avaliada por diferentes recomendações de teste. Rev Bras Med Esporte 2011;17(3):184-8.

Dorf ER, Chhabra AB, Golish SR, McGinty JL, Pannunzio ME. Effect of elbow position on grip strength in the evaluation of lateral epicondylitis. J Hand Surg Am 2007;32:882-6

Alizadehkhaiyat O, Fisher AC, Kemp GJ, Vishwanathan K, Frostick SP. Upper limb muscle imbalance in tennis elbow: a functional and electromyographic assessment. J Orthop Res 2007;25:1651-7.

Silva RT, Cohen M, Matsumoto MH, Gracitelli GC. Avaliação das lesões ortopédicas em tenistas amadores competitivos. Rev Bras Ortop 2005;40;270-9.

Gojanovic B, Waeber B, Gremion G, Liaudet L, Feihl F. Bilateral symmetry of radial pulse in high-level tennis players: implications for the validity of central aortic pulse wave analysis. J Hypertens 2009;27(8):1617-23.

Elliott B. Biomechanics and tennis. Br J Sports Med 2006;40:392-6.

Kibler WB, Chandler TJ, Shapiro R, Conuel M. Muscle activation in coupled scapulohumeral motions in the high performance tennis serve. Br J Sports Med 2007;41:745-9.

Downloads

Publicado

2016-07-14

Edição

Seção

Artigos originais