Assistência fisioterapêutica em recém-nascidos prematuros internados em UTI neonatal pública
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v14i2.376Resumo
Introdução: A prematuridade é considerada um problema de saúde pública, e, nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais, a fisioterapia atua prevenindo e tratando complicações respiratórias e neurológicas. Objetivos: Verificar a atuação da fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, perfil das mães e dos prematuros, morbidades respiratórias e neurológicas. Material e métodos: Estudo observacional de coorte retrospectivo, realizado no ano de 2008, que utilizou uma análise estatística descritiva dos dados, com média e desvio padrão. Resultados: Dos 172 prontuários analisados, verificou-se que a idade média das mães foi de 24 ± 7 anos, 81% realizou pré-natal, sendo 21% com 6 ou mais consultas. Com relação aos recém-nascidos, 58% eram do sexo feminino, 44% apresentaram morbidades respiratórias e 24% neurológicas. O atendimento fisioterapêutico foi realizado em 63% dos mesmos, as técnicas mais utilizadas foram o reequilíbrio toracoabdominal em 100% e a estimulação sensório-motora em 97%. Conclusão: A fisioterapia foi realizada na maioria dos recém-nascidos internados, havendo associação entre as técnicas respiratórias e motoras, demonstrando que, como o nascimento prematuro representa uma das causas de morbidades infantis, a atuação fisioterapêutica tem se tornado cada vez mais necessária.
Palavras-chave: prematuro, fisioterapia, terapia intensiva neonatal, saúde pública.
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