Influência da música e do relaxamento na ansiedade de mães de recém-nascidos internados na unidade intermediária neonatal
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v14i3.391Resumo
Introdução: A utilização de música dentro das unidades de terapia vem sendo cada vez mais frequente como forma de humanizar a assistência de recém-nascidos prematuros Objetivo: Avaliar a influência da música e do relaxamento nos fatores emocionais em mães com prematuros internados na Unidade Intermediária Neonatal. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico quantitativo, formando um único grupo de dez mães, sendo acompanhadas durante oito dias consecutivos. As variáveis observadas foram: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e saturação das mães antes e depois da sessão de música. A ansiedade foi avaliada antes da intervenção no primeiro e oitavo dia, pela escala de ansiedade de Hamilton. Resultados: Na comparação entre os valores das variáveis antes e depois da música, observamos redução significativa nas variáveis frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial diastólica no sétimo dia e saturação de oxigênio com p < 0,05. Conclusão: A musicoterapia contribuiu para a diminuição da ansiedade e estresse nas mães de recém-nascidos prematuros internados.
Palavras-chave: serviços de saúde materno, música, ansiedade.
Referências
Vasconcelos MGL, Leite AM, Scochi CGS. Significados atribuÃdos à vivência materna como acompanhante do recém-nascido pré-termo e de baixo peso. Rev Bras Saúde Matern Infant 2006;6(1):47-57.
Fraga DA, Linhares MBM, Carvalho AEV, Martinez FE. Desenvolvimento de bebês prematuros relacionados a variáveis neonatais e maternas. Psicologia em Estudo 2008;13(2):335-44.
Correia LL, Linhares MBA. Ansiedade Materna nos perÃodos pré e pós-natal: revisão da literatura. Revista Latinoam Enferm 2007;15(4):677-83.
Tavares GR, Mota JAC, Magro C. Visão sistêmica da prematuridade: as intervenções entre a famÃlia e equipe de saúde do recém-nascido pré-termo em UTI neonatal. Rev Paul Pediatria 2006;24(1):27-34.
Karst TL, De Sá C. Musicoterapia com mães de recém-nascido internados em UTI neonatal. XII Simpósio Brasileiro de Musicoterapia Pesquisa,VI Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia, 06 a 09 de set 2006 – Goiânia/GO.
Ballard JL, Khoury JC, Wedig K, Wang L, Eilers-Walsman BL, et al. New Ballard Score, expanded to include extremely premature infants. Pediatr 1991;119(3):417-23.
Psiqweb. A música e o cérebro [online]. [citado 08 nov 2010]. DisponÃvel em URL: http://www.psiqweb.med.br.
Amban. Ambulatório do Estudo da Ansiedade. Tradução da Escala de Ansiedade de Hamilton. São Paulo: Amban; 1985.
White JM. Effects of relaxing music on cardiac autonomic balance and anxiety after acute myocardial infarction. Am J Crit Care 1999;8(4):220-30.
Lima E, Iwamoto E. Musicoterapia durante o processo cirúrgico e cirurgias vasculares. Em Extensão 2010;9(1):46-54.
Franco M, Rodrigues AB. A musica no alÃvio de dor em pacientes oncológicos. Einstein 2009;7(2):147-51.
Júnior JDS. A utilização da música com objetivos terapêuticos: interfaces com a bioética. Goiânia: Universidade Federal de Goiás; 2008.
Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1996.
Clellan R. O poder terapêutico da música. São Paulo: Siciliano; 1994.
Zanini CRO, Jardim PCBV, Salgado CM, Nunes MC, Urzêda FL, Carvalho MVC. O efeito da musica na qualidade de vida e na pressão arterial do paciente hipertenso. Arq Bras Cardiol 2009;93(5):534-40.
Cook JD. Music as an intervention in the oncology setting. Cancer Nurs 1986;9(1):23-28.
Hatem TP, Lira PI, Matos SS. The therapeutic effects of music in children following cardiac surgery. J Pediatr 2006;82:186-92.
Volpe JJ. Intraventricular hemorrhage and brain injury in the premature infant: neuropathology and pathogenesis. Clin Perinat 1999;16:361-86.
Fracalossi RDP. A música que embala o canto que alimenta: A musicoterapia com mães e seus bebês prematuros [monografia]. Rio de Janeiro: Conservatório Brasileiro de Música; 2003.
Jatobá JDVN, Bastos O. Depressão e ansiedade em adolescentes de escolas públicas e privadas. J Bras Psiquiatr 2007;56(3):171-9.
Henninhton EA. Gestão dos processos de trabalho e humanização em saúde: reflexões a partir da ergologia. Rev Saúde Pública 2008;42(3):555-61.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
