Cinesioterapia aplicada após a cirurgia no tendão da mão: estudo de qualidade metodológica
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v21i3.3914Palavras-chave:
cinesioterapia, cirurgia, tendão, reabilitaçãoResumo
Introdução: As lesões nos tendões flexores (FTI) atingem as mãos e apresentam um desafio para a equipe multidisciplinar. Objetivo: Buscou-se em ensaios clínicos a aplicação da cinesioterapia em recuperar a função das mãos após lesão tendinosa. Métodos: Para a construção deste estudo foi realizada uma revisão da literatura baseada em artigos, que abordavam a temática de cinesioterapia aplicada a cirurgia no tendão da mão. Resultados: Os estudos encontrados aplicaram a cinesioterapia com programas de exercícios e mobilização articular em jovens e adultos que passaram por cirurgia no tendão da mão, auxiliando na recuperação funcional de acordo com a zona acometida. Conclusão: A cinesioterapia deve ser aplicada para recuperação funcional da mão após lesões tendinosas, no entanto, há uma enorme escassez quanto às publicações de ensaios clínicos bem conduzidos que direcionem o trabalho do fisioterapeuta.
Referências
Saini N, Kudnani V, Patni P, Gupta SP. Outcome of early active mobilization after flexor tendons repair in zones II-V in hand. Indian J Orthop 2010;44(3):314–21. doi: 10.4103/0019-5413.65155
Gonzalez RJ. Atlas de Cirugía de la mano. Lesiones de los tendones flexores. México: Trillas; 2007. p. 282-305. Cap 5
Butler DL, Juncosa-Melvin N, Boivin GP, Galloway MT, Shearn JT, Gooch C et al. Functional tissue engineering for tendon repair: A multidisciplinary strategy using mesenchymal stem cells, bioscaffolds, and mechanical stimulation. J Orthop Res 2008;26(1):1-9. doi: 10.1002/jor.20456
Yan Z, Yin H, Nerlich M, Pfeifer GG, Docheva D. Boosting tendon repair: interplay of cells, growth factors and scaffold-free and gel-based carriers. J Exp Orthop 2018;5(1):1. doi: 10.1186/s40634-017-0117-1
Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão. [citado 2019 Oct 25]. https://www.cirurgiadamao.org.br/
López PRC. Manejo inicial em trauma de mano. Trauma 1999;2(1):24-7.
Lópes PRC. Reparación aguda de los tendones flexores. Cir Plást Iberolatinoam 2017;43(Supl1):S27-S36. doi: 10.4321/S0376-78922017000300007
Farzad M, Layeghi F, Asgari A, Ring DC, Karimlou M, Hosseini AS. A prospective randomized controlled trial of controlled passive mobilization vs. place and active hold exercises after zone 2 flexor tendon repair. Hand Surg 2014;19:53-9. doi: 10.1142/S0218810414500105
Spark T, Godlwana L, Ntsiea MV. Range of movement, power and pinch grip strength post flexor tendon repair. SA Orthop J 2018;17(1). doi: 10.17159/2309-8309/2018/v17n1a7
Rigó IZ, Haugstvedt JR, Rokkum M. The effect of adding active flexion to modified Kleinert regime on outcomes for zone 1 to 3 flexor tendon repairs. A prospective randomized trial. J Hand Surg Eur 2017;42(9):920-29. doi: 10.1177/1753193417728406
Kleinert HE, Kutz JE, Ashbell S, Martinez E. Primary repair of lacerated flexor tendons in no-man"™s-land. J Bone Joint Surg Am 1967;49:577
Slattery PG, McGrouther DA. A modified Kleinert controlled mobilization splint following flexor tendon. J Hand Surg Br 1984;9:217-8.
Kleinert H, Kutz J, Cohen MJ, Primary repair of zone 2 flexor tendon lacrations. In AAOS symposium on tendon surgery in the hand. St. Louis: CV Mosby; 1975. p. 91-4.
Braga-Silva J, Martins PDE, Román J, Gehlen D. Mobilização pós-operatória com flexão ativa precoce após reparo de tendões flexores na zona 2. Rev Soc Bras Cir Plást 2005;20(4):207-12.
Verdan CE. Primary repair of flexor tendons. J Bone Joint Surg Am 1960;42-A:647-57.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Tatiana Araújo da Silva, Camila Lemos, Higo da Silva Lopes, Hércules Lázaro Morais Campos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.