Treinamento dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com dispareunia: um ensaio clínico randomizado
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v21i4.3936Palavras-chave:
dispareunia, Fisioterapia, sexualidadeResumo
Introdução: A dispareunia afeta a função sexual feminina, bem como a qualidade de vida. Deste modo, o treinamento do assoalho pélvico gera consciência da região vaginal, bem como melhora da função sexual. Objetivo: Analisar o efeito do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida de mulheres com dispareunia. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado em mulheres sexualmente ativas com sintomas de dispareunia que foram aleatoriamente distribuídas em Grupo Intervenção (GI; n = 6) e Grupo Controle (GC; n = 7). A função sexual foi verificada através do Female Sexual Function Index (FSFI). A interferência da dispareunia na qualidade de vida foi verificada por uma escala visual analógica (0= nenhuma interferência; 10= máxima interferência). O GI foi submetido ao TMAP por oito semanas, sendo dois encontros semanais com e duração de 40 minutos, e o GC não recebeu nenhum treinamento. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se que os domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo e satisfação não apresentaram diferença significativa em ambos os grupos. No entanto, houve diminuição dos valores encontrados no domínio dor (p = 0,043; d = 1,24) no GI. Quanto à interferência da dispareunia na qualidade de vida, os valores foram significativamente melhores no GI (p = 0,022; d = 1,95). Conclusão: Após intervenção fisioterapêutica de treino dos músculos do assoalho pélvico, há melhora da dor em mulheres.
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