Métodos preventivos na saúde do trabalhador
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v21i1.3940Resumo
Introdução: Hoje, o trabalho é necessário para manter as condições da vida humana, é um fator importante para manter o bem-estar psicossocial do indivíduo. O acidente laboral é um problema de saúde social, sendo que o Brasil é o quarto país em número de óbitos relacionados ao trabalho no mundo. Objetivo: Analisar as formas de métodos preventivos na saúde do trabalhador. Métodos: Foi realizado uma revisão da literatura sobre os principais métodos de prevenção na saúde do trabalhador. Resultados: Foram encontrados muitos estudos consistentes referentes a vários métodos preventivos, como ginástica laboral, treinamento e fortalecimento funcional, ergonomia, rodízio de função, sistemas semi-automatizados, ambulatório de fisioterapia, ambulatório médico, pausas fisiológicas, e apoio social. Conclusão: A partir dessa revisão podemos concluir que o sistema de prevenção de doenças na saúde ocupacional é multifatorial e tem que estar em sintonia e harmonia para que o mesmo funcione de forma a conquistar a suas expectativas.
Palavras-chave: ginástica laboral, ergonomia, saúde ocupacional.
Referências
Veronesi Jr JR. Capacidade Funcional do Trabalhador. Validação de um protocolo para perÃcia judicial. [Tese]. Rosário, Argentina: Instituto Universitário Italiano de Rosário (IUNIR); 2013.
Veronesi Jr JR. PerÃcia Judicial para Fisioterapeutas: perÃcia técnica cinesiológica-funcional, assistência técnica judicial, modelos e legislações. São Paulo: Andreoli; 2009.
Lima KM, Canela KGS, Teles RBA, Melo DEB, Belfort LRM, Martins VHS. Gestão na saúde ocupacional: importância da investigação de acidentes e incidentes de trabalho em serviços de saúde. Rev Bras Med Trab 2017;15(3):276-83.
ABNT ISO/TS 20646:2017
Veronesi Jr JR. Fisioterapia do trabalho: cuidando da saúde funcional do trabalhador. 2 ed. São Paulo; Andreoli; 2008. 358 p.
Tompa E, Dolinschi R, De Oliveira C, Irvin E. A systematic review of workplace ergonomic interventions with economic analyses. Journal of occupational rehabilitation 2010;20(2):220-34. https://doi.org/10.1007/s10926-009-9210-3
Zhou YC Zheng HY, Liu HZ, Pan WN, Feng JQ, Liu XX. The correlation of Occupational musculoskeletal disorders and occupational safety behaviors in assembly line workers. Zhonghua Lao Dong Wei Sheng Zhi Ye Bing Za Zhi. 2018;36(7):516-9. https://doi.org/10.3760/cma.j.issn.1001-9391.2018.07.010
Veronesi Jr JR. IVRE/ARMS – IndÃce Veronesi de risco ergonômico, análise de risco de membros superiores. São Paulo: Andreoli; 2016.
Hyeda AC, Élide SM. A relação entre a ergonomia e as doenças crônicas não transmissÃveis e seus fatores de risco. Rev Bras Med Trab 2017;15(2):173-81. https://doi.org/10.5327/z1679443520177009
Prall J, Ross M. The management of work-related musculoskeletal injuries in an occupational health setting: the role of the physical therapist. J Exerc Rehabil 2019;15(2):193-9. https://doi.org/10.12965/jer.1836636.318
ABNT NBR ISO 11226:2013.
Jones OF, James CL. Task rotation in an underground coal mine: a pilot study. Work 2018;59(2):285-94. https://doi.org/10.3233/WOR-172669
Rodriguez AC, Barrero LH. Job rotation: Effects on muscular activity variability. Appl Ergon 2017;60:83-92. https://doi.org/10.1016/j.apergo.2016.11.005
Jeon IS, Jeong BY, Jeongg JH. Preferred 11 different job rotation types in automotive company and their effects on productivity, quality and musculoskeletal disorders: comparison between subjective and actual scores by workers' age. Ergonomics 2016;59(10):1318-26. https://doi.org/10.1080/00140139.2016.1140816
Padula RS, Comper MLC, Sparer EH, Dennerlein JT. Job rotation designed to prevent musculoskeletal disorders and control risk in manufacturing industries: A systematic review. Appl Ergon 2017;58:386-97. https://doi.org/10.1016/j.apergo.2016.07.018.
Van Eerd D, Munhall C, Irvin E, Rempel D, Brewer S, Van Der Beek AJ. Eficácia das intervenções no local de trabalho na prevenção de doenças e sintomas musculoesqueléticas em MS: uma atualização da evidência. Occupational and environmental medicine 2016;73(1);62-70. https://doi.org/10.1136/oemed-2015-102992
Knapik JJ, Harman EA, Steelman RA, Graham BS. A systematic review of the physical exercise of the exercise on freight transport. Journal of Strength and Conditioning Research 2012.
Maciel et al. Quem se beneficia dos programas de ginástica laboral? Cadernos de Psicologia Social do Trabalho 2005;8:71-86.
Figueiredo F, Montálvão C. Ginástica laboral e Ergonomia. Rio de Janeiro: Sprint; 2005.
Mendes RA. Ginástica laboral: implantação e benefÃcios nas indústrias da cidade industrial de Curitiba. [Dissertação]. Curitiba: Centro Federal de Educação Tecnológica; 2000.
Longen WL. Ginástica laboral na prevenção de LER/DORT? Um estudo reflexivo em uma linha de produção. [Dissertação]. Florianopolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção; 2002.
Silva JB. A Ginástica Laboral como promoção de saúde. [Monografia]. São Paulo/SP: curso de Graduação em Fisioterapia; 2007.
Santos AF, Yasuo J, Mori AP, Gonçalves L, Garnés FLS. BenefÃcios da ginástica laboral na prevenção dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Arq ciências saúde UNIPAR 2007;11(2):107-13.
Dias MFMG. Ginástica laboral: empresas gaúchas têm bons resultados com a ginástica antes do trabalho. Proteção 1994;6(29):24-25.
Kolling A. Ginástica laboral compensatória. Revista Brasileira de Educação FÃsica e Desporto 1980;(44):20-3.
Martins CO, Duarte MFS. Efeitos da ginástica laboral em servidores da Reitoria UFSC. Revista Brasileira de Ciência e Movimento 2001;8(4):7-13.
Oliveira JRG. A prática da ginástica laboral. Rio de Janeiro: Sprint; 2006.
Maciel et al. Quem se beneficia dos programas de ginástica laboral? Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 2005;8:71-86
Blasche G, Pasalic S. Baubock VM, Haluza D, Schoberberger R. Effects of rest-break intention on rest-break frequency and work-related fatigue. Hum Factors 2017;59(2):289-98. https://doi.org/10.1177/0018720816671605
ABNT NBR ISO 11228-3:2014
Yung M, Bigelow PL, Hastings DM, Wells RP. Detecting within- and between-day manifestations of neuromuscular fatigue at work: an exploratory study. Ergonomics 2014;57910):1562-73. https://doi.org/10.1080/00140139.2014.934299
Colombini D, Occhipinti E, Grieco A. Risk assessment and management of repetitive movements and exertions of upper limbs. Elsevier; 2002.
Fonseca ISS et al. Apoio social e satisfação no trabalho em funcionários de uma empresa de petróleo. Psicol Am Lat 2013;(25):43-56. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2013000200004&lng=pt&nrm=iso
Dusan T, Bojan TC. The application of augmented reality technologies for the improvement of occupational safety in an industrial environment. Computers in Industry 2017;85:1-10. https://doi.org/10.1016/j.compind.2016.11.004
Dong S et al. Positive safety participation and assessment by integrating sharing technology with virtual reality. Procedia Engineering 2015;123:125-34. https://doi.org/10.1016/j.proeng.2015.10.069
Lawson G et al. Future directions for the development of virtual reality within an automotive manufacturer. Applied Ergonomics 2016;53:323-30. https://doi.org/10.1016/j.apergo.2015.06.024
Kuliga SF et al. Virtual reality as an empirical research tool — Exploring user experience in a real building and a corresponding virtual model. Computers, Environment and Urban Systems 2015;54:363-75. https://doi.org/10.1016/j.compenvurbsys.2015.09.006
Pericot-Valverde I, Germeroth LJ, Tiffany ST. The use of virtual reality in the production of cue-specific craving for cigarettes: a meta-analysis. Nicotine Tob Res 2015;18:538-46. https://doi.org/10.1093/ntr/ntv216
Carvalho DN, Maciel Filho J. Programa previna-se: uma boa prática que reduz custos. DI Factum 2017;1(2):49-55.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
