Aplicação dos recursos fisioterapêuticos na disfunção temporomandibular

Autores

  • Wiviane Maria Torres de Matos Freitas Universidade da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v14i6.440

Resumo

Introdução: A articulação temporomandibular é comumente exigida e sofredora de tensão e desgastes. Quando estes desajustes se tornam prejudiciais ao homem, podem causar transtornos como a disfunção da articulação temporomandibular (DTM). Esta pesquisa teve por objetivo ressaltar a atuação dos recursos fisioterapêuticos capazes de minimizar as consequências da DTM. Material e métodos: Para a busca de artigos cientí­ficos disponí­veis, utilizou-se as bases de dados Lilacs, Scielo e Pubmed, que foram acessadas durante o perí­odo de agosto a dezembro de 2012, através de descritores especí­ficos. Resultados e discussão: Em base de 20 artigos abrangendo a temática, foi possí­vel identificar o crescimento do tratamento através da fisioterapia. Dentre os recursos de destaque encontram-se a massagem terapêutica localizada, eletrotermoterapia e cinesioterapia. Todos identificados como capazes de minimizar a dor, mas não houve diferenças significativas entre os tipos de recursos. Autores concordam que uma das maiores repercussões na DTM é a dor e perda de mobilidade articular, dois pontos cruciais para a fisioterapia, que dispõe de recursos suficientemente capazes de restaurar esta funcionalidade. Conclusão: É possí­vel concluir que a fisioterapia tem grandes artefatos para a DTM, principalmente quando associado ao tratamento odontológico, retratando a necessidade de ampliar cada vez mais o assunto em base das especialidades de saúde.

Palavras-chave: sí­ndrome da disfunção temporomandibular, dor facial, Fisioterapia.

 

Biografia do Autor

Wiviane Maria Torres de Matos Freitas, Universidade da Amazônia

Pós-graduanda no curso de Especialização em Fisioterapia Traumato-ortopedia pela Universidade da Amazônia

Referências

Donnaruma MDC, Muzilli CA, Ferreira C, Nemr K. Disfunções temporomandibulares: sinais, sintomas e abordagem multidisciplinar. Revista CEFAC 2010;12(5):788-94.

Póli MS, Morosini MRM, Martinelli RCPM. Abordagem interdisciplinar na disfunção temporomandibular: Relato de caso. Arq Ciênc Saúde Unipar 2003;7(2):171-7.

Carrara VC, Conti PCR, Barbosa JS. Termo do 1º Consenso em disfunção temporomandibular e dor orofacial. Dental Press J Orthod 2010;15(3):114-20.

Oliveira KB, Pinheiro ICO, Freitas DG, Gualberto HD, Carvalho NAA. A abordagem fisioterapêutica na disfunção da articulação temporomandibular: revisão da literatura. Med Reabil 2010;29(3):61-4.

Garbelotti Junior AS, Medina MB, Fukuda TY, Lucareli PRG. Estudo do efeito da corrente inferencial na tensão muscular e na qualidade de vida em indivíduos portadores de disfunção temporomandibular. Fisioter Bras 2011;12(3):212-8.

Pasinato F, Souza JÃ, Corrêa ECR, Silva AMT. Temporomandibular disorder and generalized joint hypermobility: application of diagnostic criteria. Braz J Otorhinolaryngol 2011;77(4):418-25.

Oliveira AS, Bernudez CC, Souza RA, Souza CMF, Dias EM, Castro CES, et al. Impacto da dor na vida de portadores de disfunção temporomandibular. J Appl Oral Se 2003;11(2):138-43.

Okeson JP. Etiologia e identificação dos distúrbios funcionais no sistema mastigatório. In: Okeson JP. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 4a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2000. p.117-272.

Bassi AFB, Morimoto RS, Costa ACS. Disfunção temporomandibular: Uma abordagem fisioterapêutica. III Encontro Científico e Simpósio de Educação Unisalesiano. Lins, outubro de 2011.

Biasotto-Gonzalez DA. Abordagem interdisciplinar das disfunções temporomandibulares. São Paulo: Manole; 2005.

Maluf SA. Efeito da Reeducação Postural Global e do alongamento estático segmentar em portadoras da disfunção temporomandibular: um estudo comparativo. São Paulo: USP; 2006.

Maluf AS, Moreno BGD, Alfredo PP, Marques AP, et al. Exercícios terapêuticos nas desordens temporomandibulares: uma revisão de literatura. Fisioter Pesq 2008;15(4):408-15.

Franco AL, Zamperini CA, Salata DC, Silva EC, Albino Júnior W, Camparis CM. Fisioterapia no tratamento da dor orofacial de pacientes com disfunção temporomandibular crônica. Revista Cubana de Estomatologia 2011:48(1)56-61.

Martins RJ, Garcia AR, Garbin CAS, Sundefeld MLMM. Relação entre classe socioeconômica e fatores demográficos na ocorrência da disfunção temporomandibular. Ciênc Saúde Coletiva 2008;13(Supl2):2089-96.

Torres F, Campos LG, Fillipini HF, Weigert KL, Vecchia GFD. Efeitos dos tratamentos fisioterapêutico e odontológico em pacientes com disfunção temporomandibular. Fisioter Mov 2012;25(1):117-25.

Siqueira JTT. Dor Orofacial. São Paulo. 2010. [citado 2012 Nov 7]. Disponível em: URL: http://www.dor.org.br/profissionais/pdf/fasc_dor_orofacial.pdf

Pedrotti F, Mahl C, Freitas MPM, Klein G. Diagnóstico e prevalência das disfunções temporomandibulares em graduandos do curso de Odontologia da ULBRA Canoas/RS. Revista do Curso- Stomatos- ULBRA 2011;17(32):15-23.

Souza DP. Avaliação cinético funcional de pacientes submetidos a tratamento com prótese total de ATM [Tese]. São Paulo: USP; 2009.

Sydney PBH, Conti PCR. Diretrizes para avaliação somatossensorial em pacientes portadores de disfunção temporomandibular e dor orofacial. Revista Dor 2011;12(4):349-53.

Gusman AC, Costa DC, Bastos JC, Magalhães KS, Maia LR, Pena MGM. A dor e o controle do sofrimento. Revista de Psicofisiologia 1997;1(1).

Downloads

Publicado

2016-07-21