Motivação na universidade: um estudo com estudantes de fisioterapia
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v13i1.457Resumo
Introdução: Estudos atuais têm demonstrado que a preocupação com a motivação para aprender deve ser considerada como fator relevante para cursos universitários. Instrumentos que avaliam a motivação intrínseca e extrínseca podem colaborar para o conhecimento do nível de motivação em estudantes do ensino superior. Objetivo: Investigar o perfil motivacional dos estudantes ingressantes e concluintes do curso de Fisioterapia e identificar os fatores motivacionais intrínsecos e extrínsecos presentes na formação. Método: Participaram 45 alunos do curso de graduação em Fisioterapia de uma universidade particular da cidade de São Paulo. Os alunos convidados a participar estavam regularmente matriculados em turmas do primeiro, segundo, sétimo e oitavo semestres do curso, representando ingressantes e concluintes. O instrumento utilizado para coleta de dados foi a Escala de Motivação Acadêmica (EMA), de Vallerand. Resultados: Os dados foram tratados com o teste de Mann Whitney comparando ingressantes e concluintes. Não foram encontradas diferenças significativas em nenhum dos sete itens avaliados para motivação intrínseca, extrínseca e desmotivação para os grupos. Conclusão: Outras aplicações do instrumento poderão colaborar para a avaliação da motivação dos estudantes em diferentes fases do curso, auxiliando na elaboração de estratégias de incentivo e conhecimento do perfil do aluno.
Palavras-chave: motivação, Fisioterapia, avaliação, ensino superior.
Referências
Boruchovitch E, Bzuneck JA. Motivação para aprender no Brasil: Estado da arte e caminhos futuros. In: Boruchovitch E, Bzuneck JA, Guimarães SER, eds. Motivação para aprender – aplicações no contexto educativo. Rio de Janeiro: Vozes; 2010; p.231-50.
Bezerra FD, Andrade MFC, Andrade JS, Vieira MJ, Pimentel D. Motivação da equipe e estratégias motivacionais adotadas pelo enfermeiro. Rev Bras Enferm 2010;63(1):33-7.
Neves ERC, Boruchovitch E. Escala de avaliação da motivação para aprender de alunos do ensino fundamental (EMA). Psicol Reflex Crit 2007;20(3):406-13.
Bzuneck JA, Guimarães SER. Estilos de professores na promoção da motivação intrÃnseca: reformulação e validação de instrumento. Psicol Teor Pesqui 2007;23(4):415-21.
Vallerand R, Pelletier L, Blais M, Briere N, Seneca LC, Vallieres E. The academic motivation scale: A measure of intrinsic, extrinsic, and amotivation in education. Educational and Psychological Measurement 1992;52:1003-17.
Martinelli SC, Bartholomeu D. Escala de Motivação Acadêmica: uma medida de motivação extrÃnseca e intrÃnseca. Aval Psicol 2007;6(1):21-31.
Vitoria RLF, Porto IS. A equipe de enfermagem e Maslow: (in) satisfações no trabalho. Rev Bras Enferm 2006;59(4):565-68.
Sampaio JR. O Maslow desconhecido: uma revisão de seus principais trabalhos sobre motivação. RAUSP 2009;44(1):5-16.
Fiamenghi GA. Motivos e emoções. São Paulo: Mackenzie; 2001.
Soler APSC, Paula DF, Campanelli E, Bazon FVM, Oliveira JC, Ferreira MCA, et al. Motivação e humanização: fatores de relevância no tratamento terapêutico e na formação do profissional em reabilitação. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento 2004;4(1):13-24.
Guimarães SER, Bzuneck JA. (2008). Propriedades psicométricas de um instrumento para avaliação da motivação de universitários. Ciências & Cognição 2008;13(1):101-3.
Ruiz VM. Motivação na universidade: uma revisão da literatura. Estud Psicol 2003;20(2):15-24.
Dembo MH. Motivation and learning strategies for college success. A self-management approach. New Jersey: Lawrence Erlbaum; 2000.
Schultz SE, Schultz DP. Teoria da personalidade. São Paulo: Pioneira Thompson Learning; 2002.
Bzuneck JA. Como motivar os alunos: Sugestões Práticas in: Boruchovitch E, Bzuneck JA, Guimarães SER, eds. Motivação para aprender – aplicações no contexto educativo. Rio de Janeiro: Vozes; 2010. p.13-42.
Wrong R. Improving attitudes of student physical therapists toward older adults: The development, implementation, and evaluation of an educational intervention. Dissertation Abstracts International 54(6B), 1993.
Sobral DT. Motivação do aprendiz de medicina: uso da escala de motivação acadêmica. Psicol Teor Pesq 2003;19(1):25-31.
Marins Lopes JS, Mourão L, Ferreira MC. Motivação do aprendiz de psicologia: uso da escala de motivação acadêmica. In XIV Encontro Nacional da ABRAPSO, 2007. Rio de Janeiro: anais do XIV Encontro Nacional da ABRAPSO v.1.p.1-13.
Fernandes BM, Cruz FT, Resende S. Aspectos motivacionais de profissionais e estudantes da Fisioterapia. Universitas: Ciências da Saúde 2005;3(1).
Salmória JG, Camargo WA. Uma aproximação dos signos – fisioterapia e saúde – aos aspectos humanos e sociais. Saúde Soc São Paulo 2008;17(1):73-84.
Silva DJ, Da Ros MA. Inserção de profissionais de fisioterapia na equipe de saúde da famÃlia e Sistema Único de Saúde: desafios na formação. Ciênc Saúde Coletiva 2007;12(6):1673-81.
MEC. Ministério de Educação e Cultura. Comissão Própria de avaliação – CPA [online]. DisponÃvel em: URL: http://portal.mec.gov.br.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.