Associação entre as adaptações da articulação temporomandibular e a qualidade de vida de escolares respiradores bucais
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v17i4.505Resumo
Introdução: A respiração bucal ocasiona adaptações físicas e comportamentais que interferem na qualidade de vida infantil. Objetivo: Associar as adaptações craniofaciais e da articulação temporomandibular (ATM) í qualidade de vida de escolares respiradores bucais (RB). Métodos: Estudo transversal em RB (n = 73) do ensino fundamental, entre 7 e 14 anos. Fisioterapeutas avaliaram a ATM e a postura craniocervical por meio de exames clínicos e da biofotogrametria, respectivamente. Posteriormente, fisioterapeutas aplicaram questões relacionadas í alimentação, í escolaridade e ao sono desses indivíduos. Estatística: Teste binomial, teste t-Student e regressão logística. Resultados: Verificou-se que apresentar desvio em abertura (p < 0,02) e desvio em protrusão (p < 0,03) aumentaram as chances de os RB acordarem com a boca seca; apresentar desvio em protrusão aumentaram as chances de os RB mastigarem bem os alimentos (p < 0,05); apresentar desvio em OVERJET e idade ≥ 10 anos aumentaram as chances de os RB terem dificuldades em aprender quando comparados í queles que não apresentaram o desvio (p = 0,07) e í queles que estavam na faixa etária < 10 anos (p < 0,05), respectivamente. Conclusão: Os desvios em abertura, em protrusão e em OVERJET foram às adaptações da ATM que apresentaram mais chances de se associaram aos aspectos autopercebidos pelos RB em relação í alimentação, í escolaridade e ao sono.
Palavras-chave: articulação temporomandibular, escolaridade, mastigação respiração bucal, sono.
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