Efeito da facilitação neuromuscular proprioceptiva no equilíbrio de indivíduo com degeneração espinocerebelar recessiva
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v13i2.528Resumo
Objetivo: Avaliar os efeitos da facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF) no risco de queda de um paciente com degeneração espinocerebelar recessiva utilizando como instrumentos de avaliação a escala de equilíbrio de Berg (EEB) e a o teste time get up and go (TUG). Método: Foram realizados 10 atendimentos compostos por cinco exercícios baseados no conceito PNF cada. Antes da primeira sessão e imediatamente após a última o paciente foi avaliado através da EEB e, a cada sessão, era realizado ainda uma avaliação pré e pós-intervenção utilizando o TUG teste para avaliar os resultados do atendimento em cada sessão. Resultados: Observou-se melhora progressiva no tempo de execução do TUG teste a cada atendimento e, quando comparado a primeira í última sessão, essa melhora chegou a redução de 50% do tempo inicial. Já na EEB não se observou melhoras significativas visto que o paciente não conseguiu realizar tanto no pré como no pós-testes alguns domínios da escala. Conclusão: O PNF foi efetivo no controle do equilíbrio de um paciente com degeneração espinocerebelar.
Palavras-chave: degeneração espinocerebelar recessiva, facilitação neuromuscular proprioceptiva, equilíbrio.
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