Potencial evocado miogênico vestibular e eletrococleografia em pacientes com vertigem posicional paroxística benigna

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v24i3.5304

Palavras-chave:

vertigem, vertigem posicional paroxística benigna, doenças do labirinto, potenciais evocados miogênicos vestibulares, audiometria de resposta evocada

Resumo

Introdução: A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é considerada a causa mais frequente de vertigem atribuída a uma disfunção vestibular. O Potencial Evocado Miogênico Vestibular (VEMP) e a Eletrococleografia (ECochG) são exames complementares da avaliação otoneurológica que apresentam diversas características favoráveis à sua utilização, pois avaliam estruturas específicas do sistema vestibular. Objetivos: Analisar e correlacionar as respostas do Potencial Evocado Miogênico Vestibular Cervical (cVEMP) e da ECochG em pacientes com diagnóstico de VPPB. Métodos: Estudo transversal com intervenção diagnóstica por meio da audiometria tonal e vocal, medidas de imitância acústica, cVEMP e ECochG, no qual foram avaliados 23 indivíduos com diagnóstico médico de VPPB. Resultados: No cVEMP, as médias das latências de P13 e N23 foram 16,9ms e 23,7ms na OD e, 17,0ms e 24,0ms na OE, respectivamente. A média do índice de assimetria foi de 19,3%. Na testagem da ECochG, 21 indivíduos apresentaram alterações. Conclusão: Na correlação da ECochG com a VPPB, os resultados evidenciaram relevância estatística, diferentemente dos resultados do cVEMP correlacionados com a VPPB, não apresentaram estatística significativa. No entanto, verificou-se, nas análises individuais e qualitativas, presença de alterações nos achados do cVEMP.

Biografia do Autor

Ana Paula Rossetto, UFCSPA

Programa de Pós-graduação em Patologia, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Porto Alegre, RS, Brasil

Aline Domingues Chaves Aita, NSF

Fonoaudiologia, Doutor em Ciências dos Distúrbios da Comunicação - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Faculdade Nossa Senhora de Fátima, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil

Fabiano Sbicigo Aita, NSF

Otorrinolaringologista, Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL). Faculdade Nossa Senhora de Fátima, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil

Paulo Ricardo Gazzola Zen, UFCSPA

Genética Clínica, UFCSPA, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre (CHSCPA), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Pricila Sleifer, UFCSPA

Departamento de Saúde e Comunicação Humana da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Núcleo de Estudos em Eletrofisiologia da Audição, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Referências

Guerraz M, Day BL. Expectation and the vestibular control of balance. J Cogn Neurosci. 2005;17(3):463-9. doi: 10.1162/0898929053279540

Hain TC, Ramaswamy TS, Hillman MA. Anatomia e fisiologia do sistema vestibular normal. In: Herdman SJ. Reabilitação vestibular. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2002.

Ganança MM, Vieira RM, Caovilla HH. Princípios de otoneurologia. Vol. 1. São Paulo: Atheneu; 1999.

Bohlsen YB, Torres MLB. Interpretanto a eletronistagmografia e a vecto-eletronistagmografia na avaliação vestibular. In: Gama MR (Org.). Resolvendo casos em audiologia. São Paulo: Summus; 2001. p.99-132.

Ruwer SL. Estudo da posturografia dinâmica - "Foam-Laser" em indivíduos normais com idades entre 14 e 60 anos [Dissertação]. Santa Maria, RS: Universidade Federal de Santa Maria; 2006.

Connor SE, Sriskandan N. Imaging of dizziness. Clin Radiol. 2014;69:111-22. doi: 10.1016/j.crad.2013.10.013

Helminski JO, Janssen I, Hain TC. Daily exercise does not prevent recurrence of benign paroxysmal positional vertigo. Otol Neurotol. 2008; 29(7):976-81. doi: 10.1097/MAO.0b013e318184586d

Von Brevern M, Bertholon P, Brandt T, Fife T, Imai T, Nuti D, et al. Benign paroxysmal positional vertigo: Diagnostic criteria. J Vestib Res. 2015;25 (3-4):105-17. doi:10.3233/VES-150553

Fetter M. Vestibular System Disorders. In: Herdman SJ, ed. Vestibular Rehabilitation. Philadelphia: Davis; 1994. p. 80-9.

Brandt T. Vertigo: Its multisensory syndromes. London: Springer; 1991. 329p.

Ganança MM, Caovilla HH, Munhoz MSL, Silva MLG, Ganança FF, Ganança CF. Lidando com a vertigem posicional paroxística benigna. Acta Orl. [Internet]. 2005 [citado 2022 Oct 12];23(1):18-25. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/237402346_Lidando_com_a_Vertigem_Posicional_Paroxistica_Benigna

Von Brevern M, Radtke A, Lezius F, Feldmann M, Ziese T, Lempert T, et al. Epidemiology of Benign paroxysmal positional vertigo: a population based study. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2007;78:710-5. doi: 10.1136/jnnp.2006.100420

Neuhauser HK. Epidemiology of vertigo. Curr Opin Neurol. 2007; 20(1):40-6. doi: 10.1097/WCO.0b013e328013f432

Aguiar AI, Silva RM, Bittencourt J, Silva ALM, Machado D, Teixeira SS, et al. Aspectos clínicos e terapêuticos da Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB): um estudo de revisão. Ciência em Movimento [Internet]. 2010 [citado 2022 Oct 20];12(23). https://www.metodista.br/revistas/revistas-ipa/index.php/RS/article/viewFile/96/60

Sauvage JP, Grenier H. Reabilitação vestibular - guia prático. 1ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2017.

Maranhão-Filho P, Maranhão ET. Vertigem posicional paroxística benigna & reflexos vestibulares: testes e manobras à beira do leito. 1 ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2017.

Bhattacharyya N, Baugh RF, Orvidas L, Barrs D, Bronston LJ, Cass S, et al. Clinical practice guideline: benign paroxysmal positional vertigo. Arch Otolaryngol. 2008;139(5 Suppl 4):47-81. doi: 10.1016/j.otohns.2008.08.022

Ganança MM, Caovilla HH, Munhoz MSL, Silva MLG, Ganança FF, Ganança CF. Vertigem posicional paroxística benigna. Rev Bras Med Otorrinolaringol. 2000;7:66-72.

Hall SF, Ruby RR, McClure JA. The mechanics of benign paroxysmal vertigo. J Otolaryngol. [Internet]. 1979 [citado 2022 Oct 10];8(2):151-8. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/430582/

Lopez-Escamez JA, Molina MI, Gamiz M, Fernandez-Perez AJ, Gómes M, Palma MJ, et al. Multiple positional nystagmus suggests multiple canal involvement in benign paroxysmal positional vertigo. Acta Otolaryngol. 2005;125(9):954-61. doi: 10.1080/00016480510040146

Dix MR, Hallpike CS. The pathology symptomatology and diagnosis of certain common disorders of the vestibular system. Proc R Soc Lond. [Internet]. 1952[cited 2022 Oct 10];45(6):341-51. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1987487/

Schuknecht HF. Pathology of the ear. Cambridge: Harvard University Press; 1974.

Oliveira AC. Potenciais evocados na avaliação vestibular. In: Bevilacqua MC, Martinez MAN, Balen SA, et al. Tratado de audiologia. São Paulo: Santos; 2011. p. 331-345.

Oliveira AC. Potenciais evocados cervical e ocular na avaliação vestibular. In: Boéchat EM, Menezes PL, Couto CM, et al. Tratado de audiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2015. p. 193-8.

Cal R, Jr FB. Potencial evocado miogênico vestibular: uma visão geral. Braz J Otorhinolaryngol. 2009;75(3):456-62. doi:10.1590/S1808-86942009000300023

Colebatch JG, Halmagyi GM, Skuse NF. Myogenic potentials generated by a click-evoked vestibulocolic reflex. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1994:57(2):190-97. doi: 10.1136/jnnp.57.2.190

Cal R, Maia FCZ, Araújo MS, Brusco TR. In: Maia FCZ, Albernaz PLM, Carmona S. Otoneurologia atual. 1ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2014. p. 275-317.

Sousa LCA, Zamberlan-Amorin NE, Braga DO. Avaliação eletrofisiológica da audição: eletrococleografia, potenciais evocados auditivos de tronco encefálico, resposta auditiva de estado estável e P300. In: Tratado de otorrinolaringologia / organização Shirley Shizue Nagata Pignatari, Wilma Terezinha Anselmo-Lima. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2008.

Sousa LCA, Piza MRT, Alvarenga KF, Cóser PL. Eletrofisiologia da audição e emissões otoacústicas: princípios e aplicações clínicas. 2.ed. Ribeirão Preto: Novo Conceito; 2010.

Anastasio ART. Eletrococleografia. In: Bevilacqua MC, Martinez MAN, Balen SA, et al. Tratado de audiologia. São Paulo: Santos, 2011. p. 159-180.

Anastasio ART, Hyppolito MA. Eletrococleografia. In: Boéchat EM, Menezes PL, Couto CM, et al. Tratado de audiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2015. p. 100-10.

Lloyd LL, Kaplan H. Audiometric interpretation: a manual of basic audiometry. University Park Press: Baltimore; 1978. p.16.

Jerger J. Clinical experience with impedance audiometry. Arch Otolaryngol. 1970;92(4):311-24. doi: 10.1001/archotol.1970.04310040005002

Jerger J, Jerger S, Mauldin L. Studies in impedance audiometry. Normal and sensorineural ears. Arch Otolaringol. 1972;96;513-23. doi: 10.1001/archotol.1972.00770090791004

Nedzelski JM, Barber HO, McIlmoyl L. Diagnoses in a dizziness unit. J Otolaryngol 1986;15:101-4. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3712537/

Dorigueto RS, Mazzetti KR, Gabilan YPL, Ganança FF. Benign paroxysmal positional vertigo recurrence and persistence. Braz J Otorhinolaryngol. 2009;75(4):565-72. doi:10.1590/S1808-86942009000400016

Caldas MA, Ganança CF, Ganança FF, Ganança MM, Caovilla HH. Vertigem posicional paroxística benigna: caracterização clínica. Braz J Otorhinolaryngol. 2009;76(4):760-4. doi: 10.1590/S1808-86942009000400006

Parnes LS, Agrawal SK, Atlas J. Diagnosis and management of benign paroxysmal positional vertio (BPPV). CMAJ. 2003;169(7):681-93.

Kuhn AMB, Dorigueto RS, Ganança MM, Caovilla HH, Ganança FF, Gazzola JM, et al. Follow up study in BPPV patients: emotional aspects. In: 31º Annual Meeting of the International Neuro-otologic and Equilibriometric Society; 2004; Proceedings. Bad Kissingen, German. Bad Kissingen: AMNO; 2004.

Weider DJ, Ryder CJ, Stram JR. Benign paroxysmal positional vertigo: analysis of 44 cases treated by the canalith repositioning procedure of Epley. Am J Otol. 1994;15(3):321-6.

Lobo JS, Boyev KP, Manokey BJ, Mattox DE. Success of the modified Epley maneuver in treating benign paroxysmal positional vertigo. Laryngoscope. 1999;109(6):900-3. doi: 10.1097/00005537-199906000-00011

Manobe H, Sugasawa K, Murofushi T. The outcome of the canalith repositioning procedure for benign paroxysmal positional vertigo: are there any characteristic features of treatment failure cases? Acta Otolaryngol Suppl. 2001;545:38-40. doi:10.1080/000164801750388081

Munaro G, Silveira AF. Avaliação vestibular na vertigem posicional paroxística benigna típica e atípica. Rev Cefac. 2009;11(supl1):76-84. doi: 10.1590/S1516-18462009000500012

Silva PAB. Do equilíbrio em pacientes com vertigem posicional paroxística benigna [dissertação]. Santa Maria, RS: Universidade Federal de Santa Maria; 2011.

Lira-Batista MMS, Dorigueto RS, Ganança CF. Vestibular evoked myogenic potentials and digital vectoelectronystagmography’s study in patients with benign paroxysmal positional vertigo. Int Arch Otorhinolaryngol. 2013;17(2):147-156. doi: 10.7162/S1809-97772013000200006

Moreira MD, Costa VSP, Melo JJ, Marchiori LLM. Prevalência e associações da vertigem posicional paroxística benigna em idosos. Rev Cefac. 2014;16(5):1533-40. doi: 10.1590/1982-021620149513

Oliveira AKS, Suzuki FA, Boari L. Is it important to repeat the positioning maneuver after the treatment for benign paroxysmal positional vertigo? Braz J Otorhinolaryngol. 2015;81(2):197-201. doi: 10.1016/j.bjorl.2014.06.002

Guzmán PV, Zeigelboim BS, Hassan SEF, Diniz Junior J, Caovilla HH. A manobra de Brandt & Daroff modificada na reabilitação da vertigem postura. Acta AWHO. 2000;19(4):189-92.

André APR. Variantes da manobra de Epley no tratamento da vertigem postural paroxística benigna de canal posterior em idoso [Tese]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 2007.

Rodrigues DL. Eficácia da reabilitação vestibular no tratamento e espaçamento das crises em pacientes com VPPB [Dissertação]. Brasília, DF: Universidade de Brasília; 2017.

Von Brevern M, Seelig T, Neuhauser H, Lempert T. Benign paroxysmal positional vertigo predominantly affects the right labyrinth. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2004; 75:1487-8. doi: 10.1136/jnnp.2003.031500

Slater R. Benign positional vertigo. ENG Report. ICS Medical; 1985, April. p. 1-2.

Libonati GA. Vertigem posicional paroxística benigna. In: Maia FCZ, Albernaz PLM, Carmona S. Otoneurologia atual. 1ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2014. pág. 275-317.

Dorigueto RS. Estudo do potencial evocado miogênico vestibular na vertigem posicional paroxística benigna [Tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2010.

Su HC, Huang TW, Young YH, Cheng PW. Aging effect on vestibular evoked myogenic potential. Otol Neurotol. 2004;25(6):977-80. doi: 10.1097/00129492-200411000-00019

Hong SM, Yeo SG, Kim SW, Cha CI. The results of vestibular evoked myogenic potentials, with consideration of age-related changes, in vestibular neurits, benign paroxysmal positional vertigo, and Meniere's disease. Acta Otolaryngol. 2008; 128(8):861-5. doi: 10.1080/00016480701784981

Akkuzu G, Akkuzu B, Ozluoglu LN. Vestibular evoked myogenic potentials in benign paroxysmal positional vertigo and Meniere's disease. Eur Arch Otorhinolaryngol; 2006;263(6):510-7. doi: 10.1007/s00405-005-0002-x

Murifushi T. Vestibular evoked myogenic potential. World J Otorhinolaryngol. 2014;4(2):6-11. doi: 10.5319/wjo.v4.i2.6

Silva TR, Resende LM, Santos MAR. Potencial evocado miogênico vestibular ocular e cervical simultâneo em indivíduos normais. CoDAS 2016;28(1):34-40.

Silva BMP, Didoné DD, Sleifer P. Potencial evocado miogênico vestibular cervical em crianças e adolescentes sem queixas vestibulares. Audiol Commun. Res. 2017; 22:1885. doi:10.1590/2317-6431-2017-1885

Lamounier P, Souza TSA, Gobbo DA, Jr FB. Evaluation of vestibular evoked myogenic potentials (VEMP) and electrocochleography for the diagnosis of Ménière’s disease. Braz J Otorhinolaryngol. 2017;83(4):394-403. doi: 10.1016/j.bjorl.2016.04.021

Welgampola MS, Myrie OA, Minor LB, Carey JP. Vestibular-evoked myogenic potential thresholds normalize on plugging superior canal dehiscence. Neurology. 2008;70(6):464-72. doi: 10.1212/01.wnl.0000299084.76250.4a

Rey-Martínez J, Rama-López J, Pérez-Fernández N, Guzmán RBD. ¿Cómo analizar un potencial evocado miogénico vestibular? Aplicación de un método no lineal. Acta Otorrinolaringol. Esp. 2011;62(2):126-31.

Murofushi T, Halmagyi GM, Yavor RA, Colebatch JG. Absent vestibular evoked myogenic potentials in vestibular neurolabyrinthitis: an indicator of inferior vestibular nerve involvement? Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1996:845-48. doi: 10.1001/archotol.1996.01890200035008

Murofushi T, Shimizu K, Takegoshi H, Cheng PW. Diagnostic value of prolonged latencies in the vestibular evoked myogenic potential. Arch Otolaryngol. 2001;127(9)1069-72. doi: 10.1001/archotol.127.9.1069

Paparella MM, Mancini F. Trauma and Ménière’s syndrome. Laryngoscope 1983;93(8):1004-12. doi: 10.1288/00005537-198308000-00006

Paparella MM. Pathogenesis of Meniere’s disease and Meniere’s syndrome. Acta Otolaryngol. 1984;406(Suppl):10-25. doi: 10.3109/00016488309122996

Hughes CA, Proctor L. Benign paroxysmal positional vertigo. Laryngoscope. 1997; 107(5):607-13. doi: 10.1097/00005537-199705000-00010

Gross EM, Ress BD, Viirre ES, Nelson JR, Harris JF. Intractable benign paroxysmal positional vertigo in patients with Meniere‘s disease. Laryngoscope. 2000;110(4):655-9. doi: 10.1097/00005537-200004000-00022

Perez N, Martin E, Zubieta JL, Romero MD, Garcia-Tapia R. Benign paroxysmal positional vertigo in patients with Ménière’s disease treated with intratympanic gentamycin. Laryngoscope. 2002; 112(6):1104-9. doi: 10.1097/00005537-200206000-00031

Dornhoffer JL, Colvin GB. Benign paroxysmal positional vertigo and canalith repositioning: clinical correlations. Am J Otol. 2000; 21(2):230-3. doi: 10.1016/s0196-0709(00)80014-9

Karlberg M, Hall K, Quickert N, Hinson J, Halmagyi GM. What inner ear disease cause benign paroxysmal positional vertigo? Acta Otolaryngol. 2000;120(3):380-5. doi: 10.1080/000164800750000603

Ganança CF, Caovilla HH, Gazzola JM, Ganança MM, Ganança FF. Manobra de Epley na vertigem posicional paroxística benigna associada à doença de Ménière. Rev Bras Otorrinolaringol. 2007;73(4):506-12. doi: 10.1590/S0034-72992007000400009

Downloads

Publicado

2023-06-25

Edição

Seção

Artigos originais