Caracterí­sticas da dor no ombro após acidente vascular encefálico e perfil de pacientes de Diamantina/MG

Autores

  • Dionis Machado Universidade Federal do Piauí­ (UFPI/Parnaí­ba)

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v13i3.535

Resumo

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é considerado um problema de saúde pública, podendo gerar sequelas permanentes que levam í  limitação funcional e afastamento do trabalho. A dor no ombro é uma das complicações mais comuns após o AVE; tem etiologia multifatorial e está associada í  má qualidade de vida, pior prognóstico e hospitalização prolongada. O presente estudo teve por objetivo geral traçar o perfil, com ênfase na dor no ombro após AVE, dos pacientes com este diagnóstico na cidade de Diamantina/MG. Os instrumentos utilizados nos 52 pacientes estudados foram: formulário semiestruturado, contendo dados pessoais e referentes ao AVE; Mini Exame do Estado Mental (Mini-Mental) e Escala Visual Analógica (EVA). Tais instrumentos foram selecionados por serem padrão ouro nas suas áreas de investigação e por atenderem adequadamente aos objetivos do trabalho. Testes ortopédicos foram selecionados para avaliação especí­fica de padrões no complexo articular do ombro. Como resultado notou-se: Neer (38,5%); Rowe (17,3%); Speed (38,5%) e Apreensão (9,6%), bem como significativa relação entre sensibilidade e EVA (p = 0,026). Observou-se uma maior prevalência de AVE em pacientes do sexo masculino (51,9%), idade avançada (26,9%) e baixa escolaridade (67,3%). A dor no ombro teve alta prevalência (61,5%) e correlação significativa com alteração de sensibilidade tátil no ombro comprometido (13,5%). Conclui-se que há a necessidade de implantação de medidas preventivas e de promoção da saúde com foco no AVE, bem como intervenções precoces visando a prevenção da dor no ombro advinda desta condição.

Palavras-chave: acidente vascular encefálico, dor, ombro, epidemiologia.

 

Biografia do Autor

Dionis Machado, Universidade Federal do Piauí­ (UFPI/Parnaí­ba)

Professora Assistente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Piauí­ (UFPI/Parnaí­ba)

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Publicado

2016-11-27

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Artigos originais