Fisioterapia e Pilates na funcionalidade e qualidade de vida de pessoas com esclerose múltipla
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v24i5.5421Palavras-chave:
esclerose múltipla, fisioterapia, Pilates, qualidade de vida, reabilitaçãoResumo
Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica que afeta o Sistema Nervoso Central, causando destruição da mielina e, como muitas doenças autoimunes, acredita-se que seja causada por uma combinação de fatores ambientais e genéticos. Objetivo: Avaliar a influência da fisioterapia convencional e do método Pilates em pacientes com Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR) nas atividades diárias e na qualidade de vida. Métodos: Foram analisamos retrospectivamente 25 prontuários de pacientes com EMRR submetidos a Pilates (grupo A com 12 pacientes) e fisioterapia convencional (grupo B, com 13 pacientes), sendo que cada grupo utilizou apenas uma técnica, no período de 2018 a 2019. Foram comparados os dados obtidos por meio da Escala de Equilíbrio de Berg, Escala Modificada do Impacto da Fadiga (MFIS), Medical Research Council Scale (MRC) e Escala de Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla (MSQOL-54). Resultados: Com o nível de significância adotado para p < 0,05, pelo teste de Wicoxon, obteve-se MFIS: convencional p = 0,030 e Pilates p = 0,005; BERG: convencional p = 0,015 e Pilates p = 0,004; MSQOL (Físico): convencional p = 0,263 e Pilates 0,009; MSQOL (Mental): convencional p = 0,807 e Pilates p = 0,028. Conclusão: O método Pilates se mostrou mais eficiente, tanto na funcionalidade referente à fadiga e equilíbrio, quanto na qualidade de vida, apresentando melhora física e mental.
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