Benefícios agudos do método reequilíbrio toracoabdominal nas alterações cardiorrespiratórias em pacientes submetidos a cirurgias abdominais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v24i3.5492

Palavras-chave:

cavidade abdominal, complicações pós-operatórias, cuidados pós-operatórios, fisioterapia, mecânica respiratória

Resumo

Introdução: As cirurgias abdominais estão dentre as mais realizadas na atualidade, essas apresentam grandes complicações pós-cirúrgicas e consequentemente aumento do tempo de internação intra-hospitalar. A fisioterapia  possui várias técnicas que visam a diminuição das complicações respiratórias, tendo como objetivo reduzir a morbidade, alterações da biomecânica respiratória, tempo de hospitalização e os custos hospitalares. Objetivo: O presente trabalho é um estudo sobre os efeitos agudos do método reequilíbrio tóraco-abdominal (RTA) nas alterações cardiorrespiratórias, em pacientes submetidos a cirurgias abdominais. Material e métodos: Foi realizado um  ensaio clínico prospectivo no hospital das clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano (HCTCO), nos meses de março a junho de 2021, em pacientes submetidos a cirurgias abdominais. Foram avaliados antes e após os manuseios da fisioterapia os seguintes parâmetros: sinais vitais, ausculta pulmonar, esforço respiratório e padrão respiratório. Resultados: Participaram da pesquisa 11 pacientes, nos quais o método RTA apresentou efeitos positivos no sistema cardiorrespiratório, visto a melhora nos sinais vitais (FR,FC), cirtometria torácica, padrão respiratório, ausculta pulmonar e sinais de esforço respiratório. Conclusão: O método RTA mostrou-se benéfico quando aplicado em paciente no pós-operatório abdominal, melhorando os sinais cardiorrespiratórios sem oferecer riscos ao paciente.

Biografia do Autor

Ana Clara Faria de Carvalho, UNIFESO

Fisioterapeuta,  Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil

Miriana Carvalho Klem, UNIFESO

Fisioterapeuta, Mestre em Saúde Materno Infantil, Universidade Federal Fluminense (UFF), Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano, Teresópolis/RJ, Docente do curso de graduação em Fisioterapia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil

Ricky Oliveira da Silveira, UNIFESO

Fisioterapeuta,  Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil

Ester Pinheiro de Cardoso, UNIFESO

Fisioterapeuta, Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), teresópolis, RJ, Brasil

Thiago Klem Pereira, UNIFESO

Fisioterapeuta, Pós-graduado em Fisioterapia Traumato Ortopédica Funcional, Universidade Gama Filho, Fisioterapeuta do Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano, UNIFESO, Teresópolis, RJ, Brasil

Luciana Armada, UNIG

Dentista, Doutora em Ciências, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Professora da graduação em Odontologia da Universidade Iguaçu (UNIG), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Marco Orsini, UNIG

Médico, Professor de Metodologia Científica e Neurologia da Universidade Iguacu (UNIG), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

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Publicado

2023-06-25

Edição

Seção

Artigos originais