Influência de um protocolo de mobilização em pacientes com DPOC após revascularização do miocárdio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v24i6.5521

Palavras-chave:

cirurgia torácica, exercícios respiratórios , Modalidades de Fisioterapia

Resumo

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) compromete a função cardíaca, podendo gerar a necessidade de cirurgia como a revascularização do miocárdio (RVM), e consequentes complicações pulmonares. Objetivo: Identificar a influência da mobilização no pós-operatório de RVM sobre complicações pulmonares e capacidade funcional de pacientes com DPOC. Métodos: 69 pacientes com DPOC II e III, >21 anos, distribuídos em dois grupos. No pré-operatório, grupo controle (GC) e intervenção (GI) receberam orientações. No pós-operatório, GC realizou fisioterapia respiratória e GI, respiratória e mobilização. A avaliação foi pré-cirúrgica e na alta hospitalar através do teste de caminhada de 6 minutos. Dados testados quanto a normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para o momento, aplicou-se ANOVA de dois fatores para amostras repetidas. Para análise das complicações pulmonares, utilizou-se o teste Qui-Quadrado. Em todas as análises, adotou-se o software IBM SPSS versão 21, e nível de significância de 5%. Resultados: No pré-operatório, GC e GI não apresentaram diferença na distância percorrida (p = 0,39), enquanto no pós-operatório sim (p = 0,00). No que tange à ocorrência de complicações pulmonares, GC foi mais comprometido (p = 0,015). Conclusão: A mobilização no pós-operatório da RVM de pacientes com DPOC proporcionou aumento da capacidade funcional e redução das complicações pulmonares.

Biografia do Autor

Ingrid Ribeiro de Ribeiro, CESUPA

Pós-graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva, Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil

Steffany da Silva Trindade, CESUPA

Pós-graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil

Daniel da Costa Torres, CESUPA

Docente, Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil

Samia Aime Flor da Costa, CESUPA

Pós-graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil

Thaísa Paes de Carvalho, CESUPA

Pós-graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil

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Publicado

2024-01-06

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Seção

Artigos originais