A prevalência de instabilidade articular e hipotonia muscular na osteogênese imperfeita
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v13i6.580Resumo
Introdução: A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença rara caracterizada por grande fragilidade óssea e osteopenia, que leva a ocorrência de fraturas ao longo da vida. O tratamento inclui cirurgias ortopédicas, reabilitação fisioterapêutica e o uso de bifosfonatos. Objetivos: Avaliar a prevalência de instabilidade articular e de hipotonia muscular em pacientes com OI. Material e métodos: Trata-se de estudo transversal, retrospectivo com indivíduos com diagnóstico de OI, atendidos no INSMCA/IFF/FIOCRUZ. Os desfechos foram instabilidade articular e hipotonia muscular. Os dados clínicos foram coletados dos prontuários e do instrumento de avaliação da fisioterapia. Para análise estatística utilizou-se os testes de qui-quadrado e Mann-Whitney. Resultados: Dentre 92 pacientes avaliados, quatro foram excluídos por comorbidades e um por dados insuficientes, totalizando 87 pacientes. A média de idade foi de 7,8 anos. A maioria era constituída por meninas (58,6%). Os indivíduos foram distribuídos de acordo com Sillence em OI tipo I (37,9%), OI tipo III (39,1%) e OI tipo IV (23%). A instabilidade articular e a hipotonia muscular foram observadas em 63,9% e 74,7% respectivamente, a primeira associada í idade e a segunda ao tipo de OI. Conclusão: Diante da prevalência de instabilidade articular em 63,9% dos casos de OI e da hipotonia muscular em 74,7% comprovam-se ambas como aspectos fulcrais para o exercício da clínica fisioterapêutica aplicada aos indivíduos com OI, sobretudo no seu papel de coadjuvante ao tratamento com bifosfonatos. Recomenda-se que o trabalho fisioterapêutico deve voltar-se para: a) minimização do estresse articular; b) ganho de força muscular para aumentar a resistência óssea; c) estimulação sensório-motora e d) aquisição de um alinhamento biomecânico mais neutro para evitar fraturas.
Palavras-chave: Fisioterapia, osteogênese imperfeita, instabilidade articular, hipotonia muscular.Â
Referências
Introdução: A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença rara caracterizada por grande fragilidade óssea e osteopenia, que leva a ocorrência de fraturas ao longo da vida. O tratamento inclui cirurgias ortopédicas, reabilitação fisioterapêutica e o uso de bifosfonatos. Objetivos: Avaliar a prevalência de instabilidade articular e de hipotonia muscular em pacientes com OI. Material e métodos: Trata-se de estudo transversal, retrospectivo com indivÃduos com diagnóstico de OI, atendidos no INSMCA/IFF/FIOCRUZ. Os desfechos foram instabilidade articular e hipotonia muscular. Os dados clÃnicos foram coletados dos prontuários e do instrumento de avaliação da fisioterapia. Para análise estatÃstica utilizou-se os testes de qui-quadrado e Mann-Whitney. Resultados: Dentre 92 pacientes avaliados, quatro foram excluÃdos por comorbidades e um por dados insuficientes, totalizando 87 pacientes. A média de idade foi de 7,8 anos. A maioria era constituÃda por meninas (58,6%). Os indivÃduos foram distribuÃdos de acordo com Sillence em OI tipo I (37,9%), OI tipo III (39,1%) e OI tipo IV (23%). A instabilidade articular e a hipotonia muscular foram observadas em 63,9% e 74,7% respectivamente, a primeira associada à idade e a segunda ao tipo de OI. Conclusão: Diante da prevalência de instabilidade articular em 63,9% dos casos de OI e da hipotonia muscular em 74,7% comprovam-se ambas como aspectos fulcrais para o exercÃcio da clÃnica fisioterapêutica aplicada aos indivÃduos com OI, sobretudo no seu papel de coadjuvante ao tratamento com bifosfonatos. Recomenda-se que o trabalho fisioterapêutico deve voltar-se para: a) minimização do estresse articular; b) ganho de força muscular para aumentar a resistência óssea; c) estimulação sensório-motora e d) aquisição de um alinhamento biomecânico mais neutro para evitar fraturas.
Palavras-chave: Fisioterapia, osteogênese imperfeita, instabilidade articular, hipotonia muscular.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.