Caracterização da população na estratégia de saúde da família do município de Tramandaí/RS e descrição de um programa fisioterapêutico
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v13i6.581Resumo
Introdução: A Fisioterapia tem por objetivo auxiliar na assistência í população carente por meio da atuação na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Esse modelo de assistência atua em ações comunitárias educacionais de atenção í promoção da saúde e de prevenção dos distúrbios cinéticos funcionais do corpo, com a finalidade de reestabelecer o indivíduo. O objetivo deste estudo foi caracterizar a população da ESF do município de Tramandaí/RS e descrever um programa fisioterapêutico conforme os distúrbios encontrados nessa população. Material e métodos: Esta pesquisa foi de caráter transversal, quantitativa, realizada no posto São Francisco I no município de Tramandaí/RS, no período de agosto a outubro de 2010. Houve a participação de indivíduos do sexo masculino e feminino com idade entre 18-80 anos. Foi realizado inicialmente uma avaliação para a coleta de dados e logo após foi aplicado um questionário voltado í saúde. Resultados: Foram avaliados 74 indivíduos, sendo 47 mulheres entre 41-71 anos com ensino fundamental incompleto. A profissão predominante foi a de autônomo e a do lar. A área da saúde em evidência foi a traumatologia, e as patologias relevantes foram a artrose e a dor cervical. Dos entrevistados, 97,7% possuem filhos com algum problema de saúde. Conclusão: Os resultados demonstram a importância da inserção e/ou maior atuação do fisioterapeuta na estratégia de saúde da família a fim de elaborar ações comunitárias direcionadas às necessidades da população conforme as patologias predominantes.
Palavras-chave: fisioterapia, estratégia de saúde da família, saúde pública.
Referências
Ribeiro KSQS. Atuação da fisioterapia na atenção primaria à saúde - Reflexões a partir de uma experiência universitária. Fisioter Bras 2002;3:311-8.
Costa JL, Pinho MA, Figueiras MC, Oliveira JBB. A fisioterapia no programa de saúde da famÃlia: percepções dos usuários. Rev Ciênc Saúde 2009;2:2-7.
Conill EM. PolÃticas de atenção primária e reformas sanitárias: discutindo a avaliação a partir da análise do programa Saúde da FamÃlia em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Cad Saúde Pública 2002;18:191-202.
Moreira PHB, Rodrigues ACF, Pereira CA, Marques FO, Lehner GH, Oliveira TS, et al. A inserção do fisioterapeuta na equipe multiprofissional - Programa Saúde da FamÃlia (PSF). Rede de Fisioterapia na Saúde Coletiva. 2006. [citado 2010 Out 10]. DisponÃvel em URL: http://www.fisionasaude.com.br
Ploszaj A. SUS: Fisioterapia ou reabilitação? FisioBrasil 2002;6(56):13.
Véras MMS, Quinderé PH, Ferreira LP, Aragão JMGA, Coelho MAAA. Sistema de informação dos núcleos de atenção integral a saúde da famÃlia-SINAI Saúde e Sociedade 2007;16:165-71.
Fujisawa DS, Garanhani MR. Perspectivas de mudança na formação do profissional fisioterapeuta. Olho Mágico 2001;8:6-7.
Albuquerque MAL, Carvalho VCP. O papel do fisioterapeuta no Programa Saúde da FamÃlia. Inspirar 2009;1:15-19.
Pinho IC, Siqueita JCBA, Pinho LMO. As percepções do enfermeiro acerca da integralidade da assistência. Revista Eletronica Enfermagem 2006;8:42-51.
Deliberato PCP. Fisioterapia preventiva: Fundamentos e aplicações. São Paulo: Manole; 2002. p.63-74.
Levy CS, Silva RMM, Morano MTAP. O tabagismo e suas implicações pulmonares numa amostra da população em comunidade de Fortaleza – CE. Revista Brasileira em Promoção da Saúde 2005;18:125-129.
Rezende M, Moreira MR, Amâncio Filho A, Tavares MFL. A equipe multiprofissional da ‘Saúde da FamÃlia: uma reflexão sobre o papel do fisioterapeuta. Ciênc Saúde Coletiva 2009;14:1403-10.
Moraes JR. A atuação da fisioterapia no programa de saúde da famÃlia (PSF). Reabilitar 2001;3:27-30.
Ragasson CAP, Almeida DCS, Comparin K, Mischiati MF, Gomes JT. Atribuições do fisioterapeuta no programa de saúde da famÃlia: reflexões a partir da prática profissional. Olho Mágico 2006;13(2):1-8. 15.
Brasil ACO, Brandão JAM, Silva MON, Filho VCG. O papel do fisioterapeuta no programa de saúde da famÃlia do municÃpio de sobral-Ceará. Revista Brasileira de Programa da Saúde 2005;18:3-6.
Machado NP, Nogueira LT. Avaliação da satisfação dos usuários de serviços de fisioterapia. Rev Bras Fisioter 2008;12:401-8.
Canto CREM, Simão LM. Relação fisioterapeuta-paciente e a integração corpo-mente: um estudo de caso. Psicol Cienc Prof 2009;29:306-317.
Levy SN, Silva JJC, Cardoso IFR, Werberich PM, Moreira LLS, Montiani H, Carneiro RM. Educação em Saúde: Histórico conceito e propostas. 10ª Conferencia Nacional de Saúde. BrasÃlia: Ministério de Saúde; 1996.
Menezes RG. Fisioterapia social, uma excepcionalidade acadêmica? O Coffito. Manual Ministério da Saúde 2001;10:3.
Ibañez N, Rocha JSY, Castro PC, Ribeiro MCSA, Foster AC, Novaes MHD, et al. Avaliação do desempenho da atenção no Estado de São Paulo. Ciênc Saúde Coletiva 2006;11:683-703.
Jorge MSB, Guimarães JMX, Vieira LB, Paiva FDSP, Rocha D, Alves AG. Avaliação da qualidade do programa saúde da famÃlia no ceará: a satisfação dos usuários. Revista Baiana de Saúde Pública 2007;31:256-266.
Pereira ABCNG, Alvarenga H, Junior RSP, Barbosa MTS. Prevalência de acidente vascular cerebral em idosos no MunicÃpio de Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil, através do rastreamento de dados do Programa Saúde da FamÃlia. Cad Saúde Pública 2009;25:1929-36.
Huang ZS, Chiang TL, Lee TK. Stroke prevalence in Taiwan: findings from the 1994 National Health Interview Survey. Stroke 1997;28:1579-84.
Giles MF, Rothwell PM. Measuring the prevalence of stroke Neuroepidemiology 2008;30:205-6.
Sprangers MA, De Regt EB, Andries F, Van Agt HM, Bijl RV, Boer JB et al. Which chronic conditions are associated with better or poorer quality of life? J Clin Epidemiol 2000;53:895-907.
Jakobsson U, Hallberg IR, Westergren A. Overall and health related quality of life among the oldest old in pain. Qual Life Res 2004;13:125-36.
Altomare G, Junior RR, Pereira JS. Frequência de distúrbios álgicos da coluna vertebral e tratamento osteopático. Fisioter Bras 2010;11:133-7.
Nuñez DE, Keller C, Ananian CD. A review of the efficacy of the self-management model on health outcomes in community-residing older adults with arthritis. Worldviews on Evidence-Based Nursing 2009;6:130-48.
Konishi I, Tanabe N, Seki N, Suzuki H, Okamura T, Shinoda K, Hoshino E. Physiotherapy program through home visits for community-dwelling elderly Japanese women with mild knee pain. Tohoku J Exp Med 2009;29:91-9.
Corrêa AD, Siqueira BR, Quintas LEM, Piccinini AB. Hipertensão Arterial: Epidemiologia, fisiopatologia e complicações. ARS CVRANDI. ClÃnica Médica São Paulo 1995;28:82-108.
Castro KVB, Silva ALS, Lima JMMP, Nunes WJ, Calomeni MR, Silva VF. Fisiomotricidade e limiares de dor: efeitos de um programa de exercÃcios na autonomia funcional de idosas osteoporóticas Fisioter Mov 2010;23:161-72.
Arrais F, Hildegardes M, Pessoa IMBS, Coelho CC. Educando para a saúde: uma atuação da fisioterapia na extensão universitária. Vivencias 2009;5:107-11.
Arruda AD. A importância da inclusão [online]. [citado 2011 Mai 12]. DisponÃvel em URL: http://www.prac.ufpb.br/anais/anais/saude/fisioterapia.pdf
Terzian F. Brasil reconhece rinite como problema de saúde, COFFITO. Ministério da Saúde e suas prioridades. Revista pública. Revista Super Saudável 2005;5:12-13.
Westin V. Fisio agita em Jaguariúna traz benefÃcios à população. Faculdade Jaguariúna. São Paulo, abr. 2007. [citado 2011 Mai 12]. DisponÃvel em URL:http://www.faj.br/news
Rocha GG. O fisioterapeuta como gerador e implementador das ações em saúde pública. Crefito 8, 27 ago 2004. [citado 2011 Ago 21]. DisponÃvel em URL: http://www.crefito8.org.br
FelÃcio DNL, Franco ALV, Torquato MEA, Abdon APV. Atuação do fisioterapeuta no atendimento domiciliar de pacientes neurológicos: a efetividade sob a visão do cuidador. Revista Brasileira em Promoção de Saúde 2005;18:64-69.
Lucas SR, Platts-Mills TAE. Physical activity and exercise in asthma: Relevance to etiology and treatment. J Allergy Clin Immunolol 2005;115:928-34.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.