Relação da incidência de sintomas de disfunção temporomandibular com a qualidade de vida em estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v13i6.582Resumo
Introdução: A disfunção na articulação temporomandibular abrange vários problemas clínicos que envolvem a própria articulação, a musculatura e estruturas associadas, provocando alterações na postura em geral e na qualidade de vida. Objetivo: Investigar a relação da incidência de sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) com a qualidade de vida em estudantes universitários. Métodos: Esta pesquisa quantitativa do tipo descritiva contou com a participação de 81 estudantes universitários, 65 do sexo feminino e 16 do sexo masculino, faixa etária de 17 a 33 anos, com idade média de 21,21 ± 2,73 anos. Foi realizada uma avaliação através do questionário Índice Anamnético de Fonseca, que gradua a severidade dos sintomas de DTM, e da versão brasileira do questionário de qualidade de Vida SF-36, bem como avaliação da cervical, medida da abertura de boca e uso do diagrama postural Inventário de dor de Wisconsin. Resultados: 20% (16) dos avaliados não apresentaram sintomas de DTM, 57,5% (46) com disfunção leve, 13,75% (11) disfunção moderada e 8,75% (7) apresentaram disfunção severa. Conclusão: Observou-se maior prevalência de DTM leve e quanto mais severos os sintomas de DTM, maior comprometimento da qualidade de vida.
Palavras-chave: disfunção temporomandibular, qualidade de vida, Fisioterapia.
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