Dor lombar e sua relação com a flexibilidade e os desvios posturais em trabalhadores rurais de municípios da microrregião sul do Vale do Rio Pardo/RS
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v18i2.790Resumo
Introdução: Entre as doenças ocupacionais que acometem os trabalhadores, a dor lombar é a maior causa de afastamento, gerando custos sociais e econômicos, além de debilitar a qualidade de vida. Este estudo caracterizou o perfil dos trabalhadores rurais de municípios do Vale de Rio Pardo/RS em relação í dor lombar, í flexibilidade e aos desvios posturais. Métodos: Pesquisa descritiva, não-aleatória, realizada com trabalhadores rurais de três municípios que integram a microrregião Sul do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo. Para avaliar a dor lombar, utilizou-se a escala de Borg; a flexibilidade, o Teste de Sentar e Alcançar; e a avaliação postural, o Teste de Nova Iorque. Resultados: Dos sujeitos selecionados, 58% referiram algum tipo de dor, 74,4% trabalhavam predominantemente em pé, 83,7% não realizavam atividade física regular nem alongamentos diários. Na flexibilidade, os trabalhadores de Candelária apresentaram maior percentual de classificados como "ruim" e "regular" (76,9%). Em relação í postura, Pantano Grande não possuía indivíduos avaliados como "normal" e trouxe a maior porcentagem de sujeitos classificados como "grave". Conclusão: Foi constatada uma tendência no aumento da dor lombar e dos desvios posturais nos trabalhadores que não incluem em seus hábitos diários atividades físicas regulares para o equilíbrio postural.
Palavras-chave: dor lombar, saúde do trabalhador, população rural, flexibilidade.
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