Benefí­cios dos alimentos funcionais na prevenção do diabete melito tipo 2

Autores

  • Lisiane Perin curso de Nutrição URI
  • Vivian Polachini Skzypek Zanardo URI, Campus de Erechim

DOI:

https://doi.org/10.33233/nb.v14i3.225

Resumo

No Brasil, o diabete acomete parte significativa da população e tem sido alvo de muitos estudos. Alguns fatores de risco relacionados com esta patologia são prevení­veis e modificáveis através de alterações no estilo de vida, incluindo a dieta. Os alimentos funcionais além de nutrir, podem beneficiar a saúde e reduzir a probabilidade de desenvolver doenças, dentre elas o diabete. Este estudo teve como objetivo discutir os benefí­cios dos alimentos funcionais na prevenção do diabete melito tipo 2, com base em uma revisão de literatura. Dentre os muitos alimentos funcionais pesquisados, que possuem compostos bioativos, e podem colaborar na prevenção desta patologia, podem-se citar a aveia, oleaginosas, gorduras poliinsaturadas (ômega 3), soja e probióticos. Estes aspectos são apresentados tendo como meta fundamental de promover a prevenção dentro das concepções mais atuais da ciência da nutrição. Alguns alimentos funcionais utilizados indiscriminadamente pela população ainda não apresentam, na literatura, estudos que comprovem o seu valor, portanto, são necessários mais estudos para que os profissionais da saúde, seguros da eficácia destes alimentos, possam prescrevê-los adequadamente aos pacientes.

Palavras-chave: alimento funcional, diabete melito, dieta.

Biografia do Autor

Lisiane Perin, curso de Nutrição URI

curso de Nutrição URI, bolsista de extensão

Vivian Polachini Skzypek Zanardo, URI, Campus de Erechim

Professora do Departamento de Ciências da Saúde URI, Campus de Erechim

Referências

Bransome, ED. Financing the care of diabete mellitus in the U.S. Diabete Care 1992;15:1-5.

Robbins SL, Cotran RS, Kumar V, Taranto G. Patologia estrutural e funcional. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991.

Shoelson SE. Insulin and other antidiabetic agents. Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology. 3th ed. 1995;14:662-76.

Berne RM, Genuth SM. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.

Godoy P. Pâncreas endócrino. In: Bogliolo L. Patologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.

Said O, Khalil K, Fulder S, Azaizeh H. Ethnopharmacological survey of medicinal herbs in Israel, the Golan Heights and the West Bank Region. J Ethnopharmacol 2002;83:251-65.

Negri G. Diabete melito: plantas e princípios ativos naturais hipoglicemiantes. Rev Bras Ciênc Farm 2005;41(2):121-42.

Zimmet P. The epidemiology and primary prevention of non-insulin dependent diabete mellitus. Lima: Hoeschst Laboratories; 2000.

Diabete Programme. [citado 2011 nov 15]. Disponível em URL: http://www.who.int/diabete/en/.

Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de Doenças Crônico-Degenerativas. Manual de Diabete; 1993.

Cuppari L. Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis. Barueri SP: Manole; 2009.

Mahan LK. Krause: alimentos, nutrição & dietoterapia. 9 ed. São Paulo: Roca; 1998.

WHO. World Health Organization. The world health report 2012: reducing risks, promoting healthy life. Genebra; 2002.

Cândido LMB, Campos AM. Alimentos funcionais: uma revisão. Cienc Tecnol Aliment 1995;29(2):193-03.

Colli C, Sardinha F, Filisetti TMCC. Alimentos funcionais. In: Cuppari L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. Barueri, SP: Manole; 2005.

De Angelis RC. A importância dos alimentos vegetais na proteção da saúde: fisiologia da nutrição protetora e preventiva de enfermidades degenerativas. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 2005.

Brasil. Agência Nacional de vigilância Sanitária. Resolução n°18 de 30 de abril de 1999.

Diplock AT et al. Scientific concepts of functional foods in Europe: consensus document. Br J Nutr 1999;88(Supp1):S1-S27.

Roberfroid MB. 2002. Global view on functional foods: European perspectives. Br J Nutr 2002;88(Supp2):S133-S138.

Stringheta et al. Políticas de saúde e alegações de propriedades funcionais e de saúde para alimentos no Brasil. Rev Bras Ciênc Farm 2007;43(2):181-94.

Pouplain JP, Proença RPC. Reflexões metodológicas para o estudo das práticas alimentares. Rev Nutr 2003;16(4):365-86.

Roberfroid MB. Concepts and strategy of functional food science: the European perspective. Am J Clin Nutr 2000;71(6):1660-64.

Zimmet P, Dowse G, Bennet P. Hypersulinemia is a predictor of non-insulin-dependent diabete mellitus. Diabet Metab 1991;(17):101-8.

Wrick KL. Consumer issues and expectations for functional foods. Crit Rev Food Sci Nutr 1995;35:167-73.

Cardoso AL, Oliveira GG. Alimentos funcionais. Empresa Júnior de Consultoria em Nutrição, Jornal Eletrônico 2008;(5):3-6. [citado 2011 ago 6]. Disponível em URL: http://www.nutrijr.ufsc.br/jornal/jornal_eletronico_06-08.pdf.

Carvalho G, Perucha VP. Nutrição Saúde & Performance. Anuário Nutrição Clínica Funcional da Teoria à Prática 2006;7(29):9-16.

Sorenson RL, Brelje TC, Roth C. Effect of tyrosine kinase inhibitors on islet of Langerhans: evidence for tyrosine kinases in the regulation of insulin secretion. Endocrinology 1994;134(4):1975-78.

Esteves E, Monteiro J. Efeitos benéficos das isoflavonas em doenças crônicas. Rev Nutr 2001;14(1):43-52.

Lourenço R, Camilo ME. Taurine: a conditionally essential amino acids in humans? An overview in the health and disease. Nutr Hosp 2002;18(6):262-70.

Nakaya Y et al. Taurine improves insulin sensitivity in the Otsuka Long-Evans Tokushima Fatty rat, a model spontaneous type 2 diabete. Am J Clin Nutr 2000;71:54-8.

Kim SJ, Gupta RC, Lee RC. Taurine-diabete interaction: from involvement to protection. Curr Diabete Rev 2007;3(3):165-75.

Prasad K. Oxidative stress a mechanism of diabete in diabetic BB prone rats: effect of secoisolariciresinoldiglucoside (SDG). Mol Cell Biochem 2000;209:89-96.

Prasad K. Secoisolariciresinoldiglucoside from flaxseed delays the development of type 2 in Zucker rat. J Lab and Clin Med 2001;138(1):32-9.

Lemay A, Dodin S, Kadri N, Jacques H, Forest JC. Flaxseed dietary supplement versus hormone replacement therapy in the hypercholesterolemic menopausal women. ACOG 2002;100(3):495-504.

Hallund J, Ravn-Haren G, Bugel S, Tholstrup T, Tetens I. A lignan complex isolated from flaxseed does not affect plasma lipid voncentrations or antioxidant capacity in healthy postmenopausal women. J Nutr 2006;136(1):112-6.

Pan A, Sun J, Chen Y, Ye X, Li H, Wang Y, Gu W, Zhang X, Demark-Wahnefried W, Liu Y, Lin X. Effects of flaxseed-derived lignan supplement int type 2 diabetic patients: a randomized double blind, cross-over Trial. PLoS ONE 2007;2(11):e1148.

Cunnane SC, Ganguli S, Menard C, Liede AC, Hamadeh MJ, Chen ZY, Wolever TM, Jenkins DJ. High α-linonelic acid flaxseed (Linunusitatissimum): some nutritional properties in humans. Br J Nutr 1993;69:443-53.

Cuppari L. Guia de nutrição: nutrição no adulto. Barueri, SP: Manole; 2005.

Downloads

Publicado

2016-06-25