Avaliação fí­sico-quí­micas e microbiológica de salsichas adquiridas no comércio da cidade de Joinville/SC

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/nb.v17i2.663

Resumo

Objetivo: Analisar as caracterí­sticas fí­sico-quí­micas e microbiológica de salsichas adquiridas no comércio da cidade de Joinville/SC. Metodologia: Trata-se de um trabalho experimental, observacional e analí­tico em 5 amostras de salsichas a vácuo. Foram realizadas determinações de pH, peso especí­fico, dosagem de proteí­nas, dosagem de lipí­dios e dosagem de carboidratos. Para avaliação microbiológica foram utilizados meios de cultura com controle positivo e negativo do crescimento de micro-organismos. Resultados: O pH variou de 6,4 até 6,7. Na dosagem de proteí­nas as marcas S1, S3 e S4 estão abaixo do recomendado pela legislação da Instrução Normativa n°4, de 31 de Março de 2000. Na dosagem de gorduras as amostras analisadas estão de acordo com os limites estabelecidos pela normativa acima. Na dosagem de carboidratos a amostra S4 está acima do recomendado pela legislação. A umidade variou de 56,8% até 66,6%. Na análise microbiológica verificou-se a predominância de Staphylococcus coagulase positiva nas amostras S1 e S2 e na análise de fungos Aspergillus sp. nas amostras S2, S3 e S5. Conclusão: Nas análises fí­sico-quí­micas tiveram alterações na dosagem de proteí­nas, possuindo baixa quantidade em sua composição, a quantidade de gorduras, carboidratos e sódio está alta. Na análise microbiológica não tiveram alterações muito significativas.

Palavras-chave: sódio, gordura, macronutrientes, salsicha.

Biografia do Autor

Eveline Cristina Dana, IELUSC

Acadêmica do Curso de Graduação em Nutrição da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/IELUSC, Joinville/SC

Tania Regina de Oliveira Rosa, IELUSC

Mestra em Ciências Farmacêuticas, Docente do Curso de Graduação em Nutrição da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/IELUSC, Joinville/SC

Referências

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Alimentação saudável: fique esperto| Brasília; 2008.

Carvalho LPS, Garcia PPC. Análise da rotulagem nutricional de alimentos diet e light Rev Ensaios e Ciência: Ciências biológicas, agrárias e da saúde 2011;15 (4):89-103. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/260/26022135007.pdf.

Junior S. Manual de controle higiênico sanitário em serviços de alimentação, 6ª ed. São Paulo; 2008. 625 p.

Martins LL. Avaliação do perfil bacteriológico de salsichas tipo “hot dog†tradicional e de frango comercializadas nos municípios do Rio de Janeiro e Niterói/RJ com determinação de atividade de água e pH. [Dissertação]. Niterói: Universidade Federal Fluminense; 2006.

Oliveira FP, Stoffel J. Perfil de empreendedores em organizações bem-sucedidas de Carazinho/RS. Rev de Ciências empresariais, políticas e sociais 2007;1:1-13. Disponível em: http://www.ulbra.br/upload/5193441101ca85c9d1e6a5e03e71b9da.pdf#page=100.

Sousa AC. Avaliação bromatológica de salsichas e adequação da rotulagem à legislação vigente. [Dissertação]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2012.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 1.004, de 11 de dezembro de 1998.

Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001. Brasília;2001

Mercadante AZ. Efeito de pigmentos naturais sobre a estabilidade oxidativa de salsichas armazenadas sob refrigeração. Rev Meat Science 2009.

Ordonez JA. Tecnologia de Alimentos. 1 ed. São Paulo: Editora SA; 2007. p. 294.

Baú FC. Fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento do câncer gástrico e de esôfago. Rev Contexto e Saúde 2011;11:16-24. Disponível em: https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/viewFile/382/1022.

Bessa DP. Elaboração de salsicha prebiótica com resíduo de tilápia (Oreochromis niloticus) e redução de sódio. [Dissertação]. Niterói: Universidade Federal Fluminense; 2014.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução normativa nº 4 de 31 de março de 2000. Brasília; 2000.

Ferracioli VR. Avaliação da qualidade de salsichas do tipo hot dog durante o armazenamento. São Caetano do Sul. [Dissertação]. Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia; 2012. Disponível em: http://maua.br/files/dissertacoes/avaliacao-da-qualidade-de-salsichas-do-tipo-hot-dog-durante-o-armazenamento.pdf.

Zambelli RA. Relatório referente à prática de determinação da densidade de óleos.Fortaleza. [TCC]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2009.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 4, de 31 de março de 2000. Disponível em:http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=7778.

Salgado JM, Galvão MT, Storer ML, Brazaca SGC. Utilização da carne de capivara na elaboração de salsicha e fiambre. Rev B Ceppan 1999;17:83-92. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/alimentos/article/viewFile/13805/9302.

Angelini APR. Quantificação do colágeno, da composição centesimal e estudo do balanço de massa dos nutrientes declarados, na avaliação da qualidade de salsichas. [Dissertação]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2011.

Oliveira DF, Coelho AL, Junior JFS, Braghini F, Bravo CEC, Tonial IB. Avaliação da qualidade microbiológica e nutricional de salsichas tipo hot dog. Rev Instituto Adolfo Lutz 2012;4:733-736. Disponível em: http://periodicos.ses.sp.bvs.br/pdf/rial/v71n4/v71n4a18.pdf.

Verediano FC. Aproveitamento da torta residual da extração do óleo da polpa de Macaúba para fins alimentícios. [Dissertação]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2012.

Barros F. Avaliações bromatológicas e microbiológicas de linguiça colonial suína e light. [TCC]. Centro Universitário Univates; 2011.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 360, de 23 dezembro de 2003. Brasília; 2003.

Downloads

Publicado

2018-11-14

Edição

Seção

Artigos originais