Teste de aceitabilidade de macarrão espaguete ao alho e óleo coccionado em forno combinado e fogão convencional

Autores

  • Débora Luciellen Fernandes Silva
  • Hillary Nascimento Coletro UFOP
  • Simone de Fátima Viana UFOP
  • Nathalia Sernizon Guimarães UFMG
  • Sônia Maria de Figueiredo UFOP

DOI:

https://doi.org/10.33233/nb.v16i1.735

Resumo

Macarrão é um alimento apreciado e consumido pela população brasileira devido ao fácil preparo e viabilidade econômica. Porém, o preparo do macarrão em panelões í  vapor gera perdas do produto, resultando em alto fator de correção e fora dos padrões de identidade e qualidade (PIQ), situação esta que pode ser minimizada pelo uso do forno combinado. Forno combinado é um equipamento proveniente da evolução e junção do forno de convecção com o forno a vapor. Este possui cinco funções diferentes: regeneração, banho-maria, vapor limpo, ar seco e combinado, que propiciam diversas possibilidades de cocção. Soma-se a economia de tempo e espaço, superior conservação do aspecto e sabor dos alimentos e diminuição da perda de matéria prima no preparo. Sendo assim, na produção de refeições coletivas, as empresas visam a qualidade do produto desde sua produção até consumo, podem otimizar os processos de produção e elevar a qualidade do produto final. Um dos métodos para se comprovar a eficácia e vantagens do forno combinado, é o teste de aceitabilidade (escala hedônica de nove pontos). Realizamos um teste com 45 voluntários que mostrou uma melhor aceitabilidade da cocção pelo forno combinado e analisamos as vantagens econômicas deste método.

Palavras-chave: forno combinado, macarrão, aceitabilidade, análise sensorial.

Biografia do Autor

Débora Luciellen Fernandes Silva

Nutricionista, Belo Horizonte/MG

Hillary Nascimento Coletro, UFOP

Graduanda em Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto/MG

Simone de Fátima Viana, UFOP

Professora do Departamento de Alimentos, Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto/MG

Nathalia Sernizon Guimarães, UFMG

Doutoranda em Saúde Tropical da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG

Sônia Maria de Figueiredo, UFOP

Professora do Departamento de Alimentos, Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto/MG

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Publicado

2017-02-11

Edição

Seção

Artigos originais