Análise das temperaturas dos alimentos na distribuição em um restaurante comercial no municí­pio de Belo Horizonte/MG

Autores

  • Nathalia Ventura Meneses UFMG
  • Rita de Cássia Ribeiro UFMG
  • Márcia Regina Pereira Monteiro UFMG

DOI:

https://doi.org/10.33233/nb.v16i1.739

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar o binômio tempo e temperatura das preparações quentes arroz, feijão, macarrão, suflê e carne e das preparações frias salada de alface, vinagrete e maionese de batatas no momento da distribuição em um restaurante comercial, localizado no municí­pio de Belo Horizonte/MG. A coleta ocorreu no horário do almoço durante três dias em cinco horários diferentes, onde utilizou-se um termômetro digital para aferição das temperaturas no horário de distribuição. Realizou-se a análise descritiva das temperaturas com cálculo de média aritmética e desvio padrão. Os resultados obtidos mostraram que as médias das saladas dos três dias apresentaram-se inadequadas, ou seja, acima de 10°C. Em relação às preparações quentes, o feijão apresentou maior porcentagem de adequação (100%), e o macarrão, estava abaixo do recomendado. Com isso, conclui-se que as temperaturas encontradas são propí­cias para a proliferação de microrganismos patogênicos, agregando ní­veis pouco satisfatórios para produção de alimentos seguros.

Palavras-chave: controle de qualidade, temperatura, alimentação coletiva, doenças transmitidas por alimentos.

Biografia do Autor

Nathalia Ventura Meneses, UFMG

Graduanda em Nutrição, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento de Nutrição

Rita de Cássia Ribeiro, UFMG

Professora do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais

Márcia Regina Pereira Monteiro, UFMG

Professora do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais

Referências

Teixeira SA et al. Investigação dos riscos ambientais e ergonômicos em restaurantes privados de um município do Piauí, Brasil. RevInter 2015;8(1):113-30.

Akutsu RC et al. Adequação das boas práticas de fabricação em serviços de alimentação. Rev Nutr 2005;3(18):419-27.

Garcia RWD. Práticas e comportamento alimentar no meio urbano: um estudo no centro da cidade de São Paulo. Cad Saúde Pública ‘1997;3(13):455-67.

Proença RPC et al. Qualidade nutricional e sensorial na produção de refeições. Nutrição em Pauta 2005;13(75):4-16.

Silva Jr EA. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. 7 ed. São Paulo: Varela; 2014. 623 p.

Alves MG, Ueno M. Restaurantes self-service: segurança e qualidade sanitária dos alimentos servidos. Rev Nutr 2010;4(23):573-80.

Marinho CB, Souza CS, Ramos SA. Avaliação do binômio tempo-temperatura de refeições transportadas. e-Scientia 2009;1(2):1-11.

Brasil. Resolução RDC n. 216, 15 set 2004. Regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial da União, 16 set 2004.

São Paulo. Portaria CVS 5/2013, de 09 de abril de 2013. Regulamento Técnico, que estabelece os Parâmetros e Critérios para o Controle Higiênico-Sanitário em Estabelecimentos de Alimentos. Diário Oficial do Estado, 19 abr 2013; Seção 1:32-35.

Momesso AP, Matté MH, Germano PML. Avaliação das condições higiênico-sanitárias, por quilo, do município de São Paulo, durante o período de distribuição de refeições. Higiene Alimentar 2005;19(136):81-9.

Penedo AO et al. avaliação das temperaturas dos alimentos durante o preparo e distribuição em restaurantes comerciais de Belo Horizonte/MG. Demetra 2015;10(2):429-40.

Associação Brasileira das Empresas de Refeição Coletiva. Manual ABERC de Práticas de Elaboração e Serviço de Refeições para Coletividades. 9 ed. São Paulo; 2009. 220p.

Ruocco MAC, Almeida FQA, Lopes CRM. Monitoramento da temperatura de preparações quentes e frias em um serviço técnico de nutrição e dietética. Nutrição em pauta 2006;14(76):43-6.

Domene SMA. Técnica dietética: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. 249 p.

Frantz CB, Bender B, Oliveira ABA, Tondo EC. Avaliação de registros de processos de quinze unidades de alimentação e nutrição. Alim Nutr 2008;19(2):167-75.

Ricardo FO, Morais MP, Carvalho ACMS. Controle de tempo e temperatura na produção de refeições de restaurantes comerciais na cidade de Goiânia-GO. Demetra: Nutrição e Saúde 2012;2(7):85-96.

Downloads

Publicado

2017-02-11

Edição

Seção

Artigos originais