Caracterí­sticas da aptidão aeróbia e neuromuscular de praticantes dos projetos de extensão de uma instituição de ensino superior em Campo Grande/MS

Autores

  • William Eiji Miyagi UNIGRAN
  • Gabriel Elias Ota Estácio de Sá
  • Camila Souza de Morais UFMS
  • Cleberson Dias Lima UFMS
  • Fernando Sérgio Silva Fernando Sérgio Silva UNIR
  • Leonardo Emmanuel de Medeiros Lima UAM https://orcid.org/0000-0003-3182-9316
  • Geovany Rafael Bisol UNIGRAN

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v17i2.1989

Palavras-chave:

frequência cardíaca; aptidão física; exercício

Resumo

O objetivo do estudo foi verificar as caracterí­sticas da aptidão aeróbia e neuromuscular de participantes dos projetos de extensão de uma instituição de ensino superior da cidade de Campo Grande/MS. O presente estudo foi de caráter quantitativo e descritivo. Os dados de 28 indiví­duos (homens: 27 ± 11 anos; 74,8 ± 7,9 kg de massa corporal e 171 ± 7,1 cm de estatura; mulheres: 32 ± 14 anos; 66,9 ± 14,1 kg de massa corporal e 161,4 ± 8,9 cm de estatura) foram extraí­dos do banco de dados de uma instituição de ensino superior. Para verificar o perfil da aptidão aeróbia foram utilizados os resultados da avaliação do limiar anaeróbio estimado por meio da determinação do ponto de deflexão da frequência cardí­aca observado em teste incremental. A análise do perfil da aptidão neuromuscular foi realizada a partir dos resultados dos testes de flexão de braços e flexão de tronco. Os resultados da avaliação do limiar anaeróbio foram de 8,9 ± 0,4 km·h-1. No teste de flexão de tronco, os homens realizaram 30,8 ± 10,8 repetições e as mulheres 21,3 ± 6,2 repetições. No teste de flexão de braços, os homens realizaram 20,5 ± 12,1 repetições e as mulheres 19,7 ± 7,9 repetições. Nos homens foi observado que 40% dos indiví­duos foram classificados como fracos e 20% como abaixo da média na avaliação da aptidão neuromuscular, tanto no teste de flexão de tronco quanto de flexão de braços. As mulheres apresentaram prevalência de 40% na classificação fraco para flexão de tronco, e 46,2% na classificação média para o teste de flexão de braços. Assim, o perfil dos praticantes dos projetos de extensão de uma instituição de ensino superior de Campo Grande/MS sugere uma baixa aptidão fí­sica voltada para a saúde, indicando a necessidade de ações e planejamentos de programas que procurem desenvolver a aptidão fí­sica desses indiví­duos.

 

Biografia do Autor

William Eiji Miyagi, UNIGRAN

Discente da Faculdade Unigran Capital, Campo Grande, MS

Gabriel Elias Ota, Estácio de Sá

Docente da Faculdade Estácio de Sá, Campo Grande, MS

Camila Souza de Morais, UFMS

Mestre em Saúde e Sociedade PPGSD/UFMS, Campo Grande, MS

Cleberson Dias Lima, UFMS

Mestre em Saúde e Sociedade PPGSD/UFMS, Campo Grande, MS

Fernando Sérgio Silva Fernando Sérgio Silva, UNIR

Docente da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Leonardo Emmanuel de Medeiros Lima, UAM

Docente da Universidade Anhembi Morumbi, SP

Geovany Rafael Bisol, UNIGRAN

Docente da Faculdade Unigran Capital, Campo Grande, MS

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Publicado

2022-03-05