Perfil e aspectos metodológicos da preparação fí­sica de surfistas

Autores

  • Krom Marsili Guedes UNIMES
  • Rodrigo Pereira da Silva UNIMES
  • Victor Zuniga Dourado UNIFESP
  • Dilmar Pinto Guedes Jr UNIMES

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v17i4.2764

Palavras-chave:

surfe; treinamento de força; treinamento aeróbio; lesões, surfistas

Resumo

Introdução: No ano de 2016 o surfe tornou-se um esporte olí­mpico, atraindo o interesse em novas pesquisas para maior entendimento das caracterí­sticas fí­sicas dos surfistas e, através do treinamento, promover um aumento no desempenho dos mesmos. Objetivo: Analisar, através de revisão bibliográfica, as metodologias de treinamento utilizadas e as variáveis investigadas no treinamento de surfistas amadores e profissionais, além da incidência de lesões nesse esporte. Métodos: Foram consultadas as bases de dados Pubmed, Scielo, Sportdiscus e Lilacs, utilizando os seguintes termos: surfe, treinamento de força, treinamento aeróbio, lesões e surfistas, em suas versões em português e inglês, entre 2000 e 2018. Resultados: Dos artigos encontrados, após filtragem por tí­tulo e resumo, foram utilizados para este estudo 17 artigos cientí­ficos. Três artigos abordaram o treinamento de força e o desempenho na remada, um artigo analisou o treinamento intervalado intenso (HIIT) e o desempenho na remada, quatro estudos analisaram o comportamento da frequência cardí­aca durante uma sessão de surfe, dois estudos analisaram o consumo máximo de oxigênio de surfistas profissionais e amadores, três estudos analisaram a incidência de lesões em surfistas e um artigo avaliou a força de surfistas brasileiros através de dinamômetro isocinético. Conclusão: De acordo com os resultados encontrados, os surfistas profissionais e recreativos, apresentam boa aptidão cardiorrespiratória. O treinamento de força para membros superiores se mostra eficiente para a remada dos atletas e o maior fator de lesão é o contato com a prancha, além de lesões de impacto e gestos repetitivos, respectivamente no joelho e ombros. Nenhum estudo investigou o efeito especí­fico do treinamento fí­sico na melhora do rendimento do surfista na onda.

 

Biografia do Autor

Krom Marsili Guedes, UNIMES

Egresso da Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), Santos/SP, Laboratório de Epidemiologia do Movimento Humano (EPIMOV), Santos, SP

Rodrigo Pereira da Silva, UNIMES

Docente da Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), Docente da Faculdade Praia Grande (FPG), Praia Grande,SP, Aluno de Doutorado no programa de pós-graduação em ciências do movimento humano e reabilitação na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Santos/SP, Laboratório da EPIMOV

Victor Zuniga Dourado, UNIFESP

Docente da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Santos, SP, Laboratório da EPIMOV

Dilmar Pinto Guedes Jr, UNIMES

Docente da Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), Docente da Universidade Santa Cecilia (UNISANTA), Santos. SP, Centro de Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento (CEFIT), São Paulo, SP

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Publicado

2022-03-07