Perfil e aspectos metodológicos da preparação física de surfistas
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v17i4.2764Palavras-chave:
surfe; treinamento de força; treinamento aeróbio; lesões, surfistasResumo
Introdução: No ano de 2016 o surfe tornou-se um esporte olímpico, atraindo o interesse em novas pesquisas para maior entendimento das características físicas dos surfistas e, através do treinamento, promover um aumento no desempenho dos mesmos. Objetivo: Analisar, através de revisão bibliográfica, as metodologias de treinamento utilizadas e as variáveis investigadas no treinamento de surfistas amadores e profissionais, além da incidência de lesões nesse esporte. Métodos: Foram consultadas as bases de dados Pubmed, Scielo, Sportdiscus e Lilacs, utilizando os seguintes termos: surfe, treinamento de força, treinamento aeróbio, lesões e surfistas, em suas versões em português e inglês, entre 2000 e 2018. Resultados: Dos artigos encontrados, após filtragem por título e resumo, foram utilizados para este estudo 17 artigos científicos. Três artigos abordaram o treinamento de força e o desempenho na remada, um artigo analisou o treinamento intervalado intenso (HIIT) e o desempenho na remada, quatro estudos analisaram o comportamento da frequência cardíaca durante uma sessão de surfe, dois estudos analisaram o consumo máximo de oxigênio de surfistas profissionais e amadores, três estudos analisaram a incidência de lesões em surfistas e um artigo avaliou a força de surfistas brasileiros através de dinamômetro isocinético. Conclusão: De acordo com os resultados encontrados, os surfistas profissionais e recreativos, apresentam boa aptidão cardiorrespiratória. O treinamento de força para membros superiores se mostra eficiente para a remada dos atletas e o maior fator de lesão é o contato com a prancha, além de lesões de impacto e gestos repetitivos, respectivamente no joelho e ombros. Nenhum estudo investigou o efeito específico do treinamento físico na melhora do rendimento do surfista na onda.
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