Força do tronco de acordo com a idade e o nível de atividade física: as mulheres ativas mais velhas são tão fortes quanto as jovens inativas?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v20i2.3270

Resumo

Objetivos: Verificar o comportamento da força muscular de extensores e flexores do tronco conforme a idade e o nível de atividade física, além de comparar jovens inativas vs. idosas ativas sobre a força muscular. Métodos: Participaram da pesquisa 28 jovens e 30 idosas inativas fisicamente, as quais posteriormente se tornaram ativas, com a inclusão de atividade física em suas rotinas. As participantes foram avaliadas quanto à força isométrica máxima dos músculos extensores e flexores do tronco, por meio da utilização de uma célula de carga conectada a um assento estável de madeira, que isolou musculatura do quadril de maneira a ativar a musculatura do tronco. Testes t para amostras dependentes e independentes foram utilizados para a análise em relação a idade e o nível de atividade física. O nível de significância adotado foi ≤ 5%. Resultados: Quanto à força dos extensores e flexores do tronco, mulheres jovens e idosas ativas fisicamente possuíam um maior nível de força quando comparadas à condição inativa. Com relação a comparação entre jovens inativas e idosas ativas, foi verificado que as idosas apresentaram níveis semelhantes de força dos músculos extensores quando comparadas com as jovens. Conclusão: A força de flexores e extensores do tronco é influenciada pelos fatores idade e nível de atividade física. Idosas ativas fisicamente possuem o mesmo nível de força dos músculos extensores do tronco que mulheres jovens inativas.

Biografia do Autor

Iohanna Gilnara Santos Fernandes, UFS

Graduação em Educação Fí­sica pela Universidade Federal de Sergipe

Levy Anthony de Oliveira, UFS

Mestrando do Programa de Pós Graduação em Educação Fí­sica da Universidade Federal de Sergipe

Diêgo Augusto Nascimento, UERJ

Mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciências do Exercí­cio e Esporte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Marta Silva Santos, UFS

Mestrado em Educação Fí­sica, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação das Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Sergipe

Marzo Edir Da Silva-Grigoletto, UFS

Possui Graduação em Educação Fisica pela Universidade Federal de Santa Maria (2001), Mestrado em Doutorado em "Ciencias Aplicadas a la Actividad Fí­sica y el Deporte", Universidad de Córdoba, Pós-Doutorado no Hospital Reina Sofia;  Professor da Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Educação Fí­sica, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Fí­sica.  Lí­der do Functional Training Group, grupo de pesquisa de referência no estudo de treinamento funcional a ní­vel nacional e internacional.  

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Publicado

2021-07-25

Edição

Seção

Artigos originais