Análise da assimetria bilateral em corredores de rua

Autores

  • Victor Sabino de Queiros UFRN
  • Rômulo Vasconcelos Teixeira UFRN
  • Magno Vinicius Trigueiro e Silva Centro Universitário Maurí­cio de Nassau
  • Matheus Dantas UFRN
  • Luiz Felipe da Silva UFRN
  • Paulo Francisco Almeida Neto UFRN
  • Rui Barboza Neto UFRN
  • Gustavo Henrique Carvalho dos Santos UFRN
  • Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral UFRN

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v18i4.3281

Palavras-chave:

desempenho físico funcional; lesões; corrida

Resumo

Assimetrias entre membros (bilateral) são comuns em atletas, sendo apontadas como um fruto da prática do desporto. Contudo, desequilí­brios dessa natureza que ultrapassam os limiares fisiológicos (10-15%) estão associados com o risco de lesão. Portanto, o presente estudo teve como objetivo analisar assimetrias bilaterais em um grupo de corredores recreacionais. Foram recrutados, por intermédio de redes sociais, 19 corredores de ambos os sexos, sendo 10 homens (30,61 ± 8,25 anos) e 9 mulheres (32,64 ± 6,05 anos), saudáveis e que corriam no mí­nimo dez quilômetros (km) por semana a mais de seis meses de forma ininterrupta. Todos os voluntários realizaram um teste de salto vertical contramovimento (SVCM) unilateral. Com base no desempenho do teste foi calculado o í­ndice de assimetria bilateral, empregando uma equação de diferença percentual padrão, que considera o desempenho de perna forte e perna fraca. Foi possí­vel identificar diferenças significativas no desempenho intermembros do salto vertical contramovimento (p<0,001; ES=1,2). Além disso, 58,7% da amostra (11 corredores) apresentou í­ndice de assimetria maior que 10%. Deste modo, podemos concluir que os aspectos especí­ficos da corrida de rua podem favorecer o desenvolvimento de adaptações assimétricas bilaterais nos adeptos da modalidade, implicando em um maior risco de lesão.

 

Biografia do Autor

Victor Sabino de Queiros, UFRN

Discente no Programa de Pós-graduação em Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Rômulo Vasconcelos Teixeira, UFRN

Discente no Programa de Pós-graduação em Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Magno Vinicius Trigueiro e Silva, Centro Universitário Maurí­cio de Nassau

Graduado em Educação Fí­sica pelo Centro Universitário Maurí­cio de Nassau, Campina Grande, PB

Matheus Dantas, UFRN

Discente no Programa de Pós-graduação em Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Luiz Felipe da Silva, UFRN

Discente no Programa de Pós-graduação em Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Paulo Francisco Almeida Neto, UFRN

Discente no Programa de Pós-graduação em Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Rui Barboza Neto, UFRN

Discente no Programa de Pós-graduação em Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Gustavo Henrique Carvalho dos Santos, UFRN

Graduando em Educação Fí­sica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral, UFRN

D.Sc., Orientador do Programa de Pós-graduação em Educação Fí­sica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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Publicado

2021-12-27