Análise da assimetria bilateral em corredores de rua
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v18i4.3281Palabras clave:
desempenho físico funcional; lesões; corridaResumen
Assimetrias entre membros (bilateral) são comuns em atletas, sendo apontadas como um fruto da prática do desporto. Contudo, desequilíbrios dessa natureza que ultrapassam os limiares fisiológicos (10-15%) estão associados com o risco de lesão. Portanto, o presente estudo teve como objetivo analisar assimetrias bilaterais em um grupo de corredores recreacionais. Foram recrutados, por intermédio de redes sociais, 19 corredores de ambos os sexos, sendo 10 homens (30,61 ± 8,25 anos) e 9 mulheres (32,64 ± 6,05 anos), saudáveis e que corriam no mínimo dez quilômetros (km) por semana a mais de seis meses de forma ininterrupta. Todos os voluntários realizaram um teste de salto vertical contramovimento (SVCM) unilateral. Com base no desempenho do teste foi calculado o índice de assimetria bilateral, empregando uma equação de diferença percentual padrão, que considera o desempenho de perna forte e perna fraca. Foi possível identificar diferenças significativas no desempenho intermembros do salto vertical contramovimento (p<0,001; ES=1,2). Além disso, 58,7% da amostra (11 corredores) apresentou índice de assimetria maior que 10%. Deste modo, podemos concluir que os aspectos específicos da corrida de rua podem favorecer o desenvolvimento de adaptações assimétricas bilaterais nos adeptos da modalidade, implicando em um maior risco de lesão.
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