Correlação entre repetições no pulley frontal e flexões na barra fixa
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v9i1.3464Resumo
Introdução: A flexão na barra fixa tem como finalidade avaliar as qualidades físicas de força e de resistência muscular localizada de membros superiores. Esse exercício é específico para as ações de combate do militar. Por esse motivo, a flexão na barra fixa faz parte do Teste de Avaliação Física, executado obrigatoriamente por todos os militares, três vezes ao ano. A flexão na barra fixa tem sido uma das causas dos resultados de insuficiência no Teste de Avaliação Física. Visando buscar um exercício de musculação que irá auxiliar no treinamento para a execução da flexão na barra fixa, quiçá para o Teste de Avaliação Física, o objetivo deste estudo foi correlacionar o resultado do teste de repetição máxima no pulley frontal e o desempenho na flexão na barra fixa. Material e métodos: Participaram do estudo 32 soldados, voluntários, do Exército Brasileiro, com idade entre 19 e 20 anos e massa corporal de 71,3 ± 8 kg. No primeiro dia foram mensuradas a massa corporal e a idade, além do teste de repetição máxima no pulley frontal, com a carga fixa de 45 kg. Após 72 horas foi realizado o teste de repetição máxima na barra fixa. Resultados e discussão: No pulley frontal a média de repetições máximas foi de 12,21 ± 6,14, enquanto na barra fixa foi de 6,15 ± 3,87. A correlação de Pearson foi 0,88 (P < 0,01). Nesse sentido os achados deste estudo confirmam a relação de semelhança entre os exercícios pulley frontal com os exercícios de barra fixa, na proporção equivalente de dois para um. Conclusão: Conclui-se que existe a relação de duas repetições no pulley frontal, com45 kg, para cada repetição na barra fixa.
Palavras-chave: teste de avaliação física, treinamento neuromuscular, pulley, barra fixa, performance.
Referências
Constituição da República Federativa do Brasil. BrasÃlia: Secretaria Especial de Editoração e Publicações; 2000:87.
Dubik JM, Fullerton TD. Soldier overloading in Grenada. Mil Rev 1987;67:38-47.
Estado Maior do Exército. Manual de treinamento fÃsico militar: C 20-20. 3ª ed. BrasÃlia: EGGCF; 2002. p.135-136.
Secretaria Geral do Exército. Diretriz para o treinamento fÃsico militar e sua Avaliação: Portaria 739. BrasÃlia: EGGCF; 1999: 29p.
Aita E, Gomes Júnior RR, Silva GF, Rosa AS, Oliveira RM, Almeida LP et al. Comparação de dois métodos de treinamento neuromuscular, especÃficos para a flexão na barra fixa. Rev Educ FÃs 2005;130:7-14.
Petersem A, Campos JP, Silva PC, Zaneti DWS, Rola DC, Vieira JL, et al. Eficácia da pista de treinamento em circuito e a ginástica básica como treinamento de força muscular para realização da puxada na barra fixa. Rev Educ FÃs 2003;127:98.
Valim V. BenefÃcios dos exercÃcios fÃsicos na fibromialgia. Rev Bras Reumatol 2006;46(1):49-55.
Novaes JS, Vianna JM. Personal training & condicionamento fÃsico em academia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Shape; 2003.64p.
Dantas EHM. A prática da preparação fÃsica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Shape; 2003.59p.
Silva EB. A execução da barra: pronação X supinação. Rev Educ FÃs 1993;121:45-8.
Uchida MC, Charro MA, Bacurau RFP, Navarro F, Pontes Júnior FL. Manual de musculação: Uma abordagem teórico-prática ao treinamento de força. São Paulo: Phorte; 2003. p.110-112.
Delavier F. Guia dos movimentos de musculação: abordagem anatômica. 3ª ed. Barueri: Manole; 2002. p.58-61.
ACMS. The recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility en healthy adults. Med Sci Sports Exerc 1998;30:916-20.
Carpenter CSC, Novaes J, Batista LA. Comparação entre a puxada por trás e a puxada pela frente de acordo com a ativação eletromiográfica. Rev Educ FÃs 2007;136:20-7.
Lima JF, ExercÃcios alternativos para o TAF: Teste de avaliação fÃsica do corpo de tropa. Rev Educ FÃs 1993;121:32-7.
Moura JAR, Borher T, Prestes MT, Zinn JL. Influência de diferentes ângulos articulares obtidos na posição inicial do exercÃcio pressão de pernas e final do exercÃcio puxada frontal sobre os valores de 1 RM. Rev Bras Med Esporte 2004;10(4):269.
Pereira MIR, Gomes PSC. Teste de força e resistência muscular: confiabilidade e predição de uma repetição máxima: revisão e novas tendências. Rev Bras Med Esporte 2003;9(4):325-35.
Martins MEA, Santos FM, Arantes RP, Alves CS, Miguel LB, Bastos JFA et al. Relação da performance na barra fixa com a força de preensão manual e tempo de sustentação na barra fixa. Rev Educ FÃs 2004;128:65-71.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).