Efeitos do horário do dia no desenvolvimento de força isométrica máxima em adolescentes não treinados
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v8i3.3567Resumo
O presente estudo investigou os efeitos do horário do dia no desenvolvimento de força isométrica máxima em adolescentes não treinados. Participaram do estudo 20 adolescentes na faixa etária15 a17 anos, gênero masculino. 10 participantes treinaram força isométrica máxima no horário vespertino entre 15:00 h e 18:00 h e os outros 10 treinaram o mesmo em horário diurno entre 7:00 h e 10:00 h. Ambos os grupos foram submetidos a um teste de força isométrica máxima para os músculos flexores de cotovelo para qual foi utilizado um transdutor de força Biopac de modelo TSD130c. O treinamento foi realizado em dias alternados, em horários vespertinos para um grupo e diurno, para o outro. O programa ocorreu em 3 sessões semanais durante 4 semanas, onde 3 séries de 5 contrações máximas com 5 segundos e intervalo de 1 minuto foram executados. Os resultados revelaram uma diferença significativa entre os períodos, sendo p < 0,05, favorecendo o grupo treinado no horário vespertino. Conclui-se que o treinamento de força isométrica realizado no horário vespertino produziu maiores ganhos de quando comparados ao horário diurno para esses adolescentes.
Palavras-chave: horário do dia, força isométrica, adolescentes.
Referências
Hill DW, Leiferman JA, Lynch NA, Dangelmaier BS, Burt SE. Temporal specificity in adaptations to high intensity exercise training. Med Sci Sports Exerc 1998;30:450-5.
Deschenes MR, Kraemer WJ, Bush JA, Doughty TA, Kim D, Mullen KM et al. Biorhythmic influences on functional capacity of human muscle and physiological responses. Med Sci Sports Exerc 1998;30:1399-407.
Gauthier A, Davenne D, Gentil C, Van Hoecke J. Circadian rhythm in the torque developed by elbow flexors during isometric contraction: effect of sampling schedules. Chronobiol Int 1997;14:287-94.
Gauthier A, Davenne D, Martin A, Van Hoecke J. Time of day effects on isometric and isokinetic torque developed during elbow flexion in humans. Eur J Appl Physiol 2001;84:249-52.
Callard D, Davenne D, Gauthier A, Lagarde D, Van Hoecke J. Circadian rhythms in human muscular efficiency: continuous physical exercise versus continuous rest. A crossover study. Chronobiol Int 2000;17:693-704.
Coldwells A, Atkinson G, Reilly T. Sources of variation in back and leg dynamometry. Ergonomics 1994;37:79-86.
Gauthier A, Davenne D, Martin A, Cometti G, Van Hoecke J. Diurnal rhythm of the muscular performance of elbow flexors during isometric contractions. Chronobiol Int 1996;13:135-46.
Martin A, Carpentier A, Guissard N, van Hoecke J, Duchateau J. Effect of time of day on force variation in a human muscle. Muscle Nerve 1999;22:1380-7.
Cappaert TA. Time of day effect on athletic performance: an update. J Strength Cond Res 1999;13:412-21.
Souissi N, Gauthier A, Sesboüé B, Larue J, Davenne D. Effects of regular training at the same time of day on diurnal fluctuations in muscular performance. J Sports Sci 2002;20:929-37.
Wyse JP, Mercer TH, Gleeson NP. Time of day dependence of isokinetic leg strength and associated interday variability. Br J Sports Med 1994;28:167-70.
Racinais S, Blonc S, Hue O. Effects of active warm-up and diurnal increase in temperature on muscular power. Med Sci Sports Exerc 2005;37:2134-9.
De Mello MT, Tufik S. Atividade fÃsica, exercÃcio fÃsico e aspectos psicobiológicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.
Racinais S, Chamari K, Hachana Y, Bartagi Z, Blonc S, Hue O. Effect of an acute hot and dry exposure in moderate warm and humid environment on muscle performance at different times of day. Int J Sports Med 2006;27:49-54.
Garret JR WE, Kirkendall DT. A ciência do exercÃcio e dos esportes. Porto Alegre: Artmed; 2003.
Bird SP, Tarpenning KM. Influence of circadian time structure on acute hormonal responses to a single bout of heavy-resistance exercise in weight-trained men. Chronobiol Int 2004;21:131-46.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).