Força isocinética dos rotadores de ombro em jogadores de handebol: estudo seccional descritivo

Autores

  • Ingara Fernanda Silva Ribeiro Schindler UFBA
  • Amanda Leite Vasconcelos UFBA
  • Cristiano Sena da Conceição UFBA
  • Mansueto Neto UFBA
  • Luana Rios Queiroz UFBA
  • Daniela Dias da Silva Garzedin Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Antonio Marcos Andrade da Costa UNISBA, BA

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v19i1.3983

Palavras-chave:

ombro; handebol; dinamômetro isocinético

Resumo

Introdução: As repetições atribuídas aos ombros, principalmente aos músculos rotadores internos, durante os movimentos de arremesso aumentam o risco de lesão. Assim, é preciso garantir um equilíbrio adequado entre os músculos rotadores internos (RI) e os seus antagonistas, rotadores externos (RE). Objetivo: Descrever a força e equilíbrio muscular rotadores internos e externos dos ombros em praticantes de handebol. Métodos: Estudo seccional descritivo com 58 atletas de handebol. A função muscular foi avaliada pelo dinamômetro isocinético, as variáveis analisadas foram o pico de torque (PT) entre os ombros direito e esquerdo e a relação antagonista/agonista. Resultados: O menor valor do PT nas mulheres variou de 2,18 na velocidade angular de 300º/s (RE) a 33,0 na velocidade angular de 60º/s (RI). Para relação RE/RI o menor valor foi de 0,11 e o maior de 0,79. Já para a sexo masculino o menor valor do PT foi 27,5(RE) na velocidade angular de 300º/s, maior valor de 69,5 (RI) na velocidade angular de 60º/s. E a relação RE/RI variou de 0,54 a 0,71. Conclusão: Foi demonstrado que os maiores valores de força estão no ombro dominante, para ambos os sexos, o que é considerado normal. Contudo, contatamos também um déficit na relação RE/RI acima do ponto de corte indicado pela literatura, sugerindo um significativo desiquilíbrio muscular. 

Biografia do Autor

Ingara Fernanda Silva Ribeiro Schindler, UFBA

Centro Universitário do Instituto Social da Bahia, Salvador/BA,  Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA, Brasil

Amanda Leite Vasconcelos, UFBA

Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA Brasil

Cristiano Sena da Conceição, UFBA

Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA, Brasil

Mansueto Neto, UFBA

Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA, Brasil

Luana Rios Queiroz, UFBA

Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA, Brasil

Daniela Dias da Silva Garzedin, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador/BA, Brasil

Antonio Marcos Andrade da Costa, UNISBA, BA

Licenciado em Educação Fí­sica pela Faculdade Social da Bahia, Mestre em Educação, Especialização em Biomecânica e Prescrição de Exercí­cios e Mestrado em Educação com enfase em Gestão e Liderança Educacional pela Universidade de Santiago do Chile, Professor da Faculdade Social da Bahia, Coordenador de Educação Fí­sica do Instituto Social da Bahia

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Publicado

2020-02-20

Edição

v. 19 n. 1 (2020): Fisiologia do Exercí­cio v19n1

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