Validação de uma balança de impedância bioelétrica para a estimativa de gordura corporal em adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfex.v19i5.4106Palavras-chave:
pletismografia; impedância bioelétrica; adolescentes; excesso de pesoResumo
Introdução: A estimativa da gordura corporal tem sido realizada por diversos equipamentos disponíveis no mercado. Entretanto, muitos desses equipamentos não foram comparados com critérios de referência que verificassem a sua real acurácia. Objetivo: Verificar a validade de uma balança de impedância bioelétrica (OMRON-514C) para a estimativa de gordura corporal. Métodos: Quarenta e quatro adolescentes com excesso de peso (25 do sexo feminino) participaram deste estudo, com idade média de 12,3 ± 1,1 anos. Todos foram submetidos à avaliação da gordura corporal por pletismografia de deslocamento de ar e impedância bioelétrica. Resultados: Valores mais elevados de gordura corporal relativa e absoluta foram estimados por impedância bioelétrica em relação à pletismografia (p < 0,05). Não houve correlação entre as medidas de gordura corporal relativa entre os dois métodos (r = 0,185; p = 0,228). As medidas absolutas de gordura corporal foram correlacionadas (r = 0,497, p = 0,001). Tanto nas medidas de gordura corporal relativa (p = 0,034) quanto absoluta (p = 0,021), nas quais, para ambas as medidas, a impedância bioelétrica superestimou os valores medidos. Conclusão: Em adolescentes com características semelhantes à do presente estudo, a estimativa de gordura corporal pela impedância bioelétrica (OMRON-514C) deve ser usada com cautela.
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